Cartões
estudantis do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) foram
"queimados" ao passar pelos validadores de ônibus, segundo relatos de
estudantes da capital.
O problema começou na última quinta-feira (4) e, desde
lá, os alunos estão tendo que pagar as viagens de ida e volta para as
faculdades.
Após
receber diversas queixas, o DFTrans fez um levantamento e identificou, até a
manhã desta terça-feira (9), 26 cartões com chips danificados. De acordo com o
departamento, uma avaliação técnica dos validadores será feira.
A
situação ocorreu principalmente com estudantes da Universidade de Brasília
(UnB), que ainda não entraram em recesso. A universitária Beatriz Motta, que
mora no Núcleo Bandeirante e estuda no campus da UnB de Planaltina, foi uma das
atingidas.
Ela
contou à reportagem que passou o cartão estudantil na catraca de um coletivo na
última sexta-feira (5) para ir à aula. No entanto, ao voltar para casa, ocorreu
um problema ao apresentar o Passe Livre no validador do ônibus. Ela, então,
teve que pagar a passagem.
"O
letreiro se mexia, e o cartão simplesmente não passava. É mais de R$ 20 reais
por dia, porque os quatro ônibus que eu uso custam R$ 5 cada."
A
estudante Maria Vitória Ferreira também enfrentou o mesmo problema na sexta (6)
e precisou desembolsar R$ 17,50 pela segunda via do cartão.
Ela
procurou atendimento em um posto de atendimento do DFTrans e recebeu a
informação de que seu cartão tinha sido queimado. Segundo o órgão, isso
significa que o chip do documento "sofreu avarias".
"Falaram
que tinha queimado. Mas sempre guardo o cartão na carteira. Ele nem riscado
está. Tem pouco tempo que o fiz, menos de 2 anos. Não era para estar queimado
ou estragado."
O DFTrans
informou, em nota, que os usuários que tiveram esse problema não devem pagar
pela segunda via. Quem já pagou será ressarcido, conforme apontou o órgão.
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