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“É imperdoável”, diz familiar de pai que matou o filho

“Mesmo (ele) sendo da família, é imperdoável”. A afirmação é de um primo paterno de Maycon Salustiano Silva, 25, acusado de matar o próprio filho, um bebê de apenas seis meses, nesta madrugada. Ele pediu para não ser identificado. O autor do crime foi preso em flagrante, na manhã desta quarta-feira (12), e será encaminhado para o presídio de Luziânia (GO). A família mora no Parque Estrela Dalva IX, Jardim Ingá – região de Luziânia.
O primo do homem também mora no Jardim Ingá e afirma que todos na região estão “muito revoltados com a situação”. O rapaz considera que o familiar era tranquilo, apesar de “utilizar muita droga”.
Segundo ele, Maycon e a esposa, de 20 anos, estavam juntos há três anos e não brigavam com frequência. Por isso, ninguém nunca imaginou que algo parecido poderia ocorrer. Ainda não há informações sobre o enterro, pois o corpo da criança não foi liberado até a publicação desta reportagem.
Em depoimento, pai diz não se lembrar do tiro
A investigação do caso que deixou a cidade de Luziânia abalada  está a cargo da delegada-chefe da 2ª Delegacia de Polícia do Jardim Ingá, Caroline Matos. Tanto o pai quanto a mãe do menino foram interrogados pela manhã. O homem foi detido devido ao flagrante e deve ser indiciado por homicídio.
Já a mãe da criança foi liberada. Segundo a delegada, a princípio ela não teve culpa no caso. A investigadora afirma que, em depoimento, a jovem contou que o casal fez uso de maconha durante a noite em casa. Maycon ainda teria tomado bebida alcoólica.
Então, uma discussão teria começado porque ela não aceitou as investidas sexuais dele. Assim, ele teria pego a arma, calibre 32, e ameaçado mulher e filho. Em seguida, ele teria disparado contra o menino, que estava no berço. O tiro atingiu o tórax do bebê e teria transpassado seu corpo, segundo a Polícia Militar do município.
Não deu tempo nem de ele ser atendido. O único filho do casal faleceu antes de chegar à UPA do Jardim Ingá. A delegada Caroline explica que Maycon confessou que teria consumido entorpecentes e que a arma seria dele. Porém,  diz não se lembrar do momento do tiro. “Pode até ser que ele não se recorde. Mas a gente sabe que a munição retirada da criança foi de calibre 22. O mesmo calibre da arma que é dele e foi encontrada na casa”, afirma.
Agora, será feita a análise dos laudos, que devem sair em até 30 dias. Maycon foi preso ainda na UPA.
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