Apesar do reforço, a comunidade ressalta que o investimento não foi suficiente para inibir a ação dos criminosos por completo. “As ocorrências continuam com a mesma frequência e ousadia. A diferença é que agora conseguimos ajudar a polícia a solucionar os casos com maior rapidez”, afirma.
Há dois meses, ela foi assaltada na rua e os suspeitos foram presos logo em seguida. “Eu estava sentada, olhando o celular, quando um carro parou e um homem saiu gritando de dentro. Ele dizia que estava armado e pedia para eu não correr. Pegou meu celular e foi embora. Antes disso, disse para eu sair andando sem olhar para trás. Tudo isso em plena luz do dia”, detalha.
Na mesma semana, outro morador foi vítima da violência. “Um rapaz caminhava com fones no ouvido quando foi abordado por um ladrão armado. O homem correu atrás dele e roubou o celular. Além disso, recentemente, tentaram roubar o carro de uma mulher. Só não conseguiram porque o veículo tinha trava e tiveram que fugir a pé. Na hora, os bandidos até olharam para as câmeras e riram. A realidade é que eles não estão preocupados em tapar o rosto”, lamenta.
Apesar disso, depois que a iniciativa dos moradores ganhou repercussão na mídia, a expectativa da comunidade é que o sistema de segurança comece a intimidar a ação dos criminosos. “É o nosso maior desejo. Desde o início, o objetivo do investimento era prevenir as ações. Fizemos um esforço conjunto, dividimos o valor em várias vezes para conquistar uma qualidade de vida que ainda não chegou. De fato, agora a gente vê viaturas da PM passando por aqui, mas isso não acontecia antes”, conclui.
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