Após nova assembleia, professores do DF mantêm greve


 

Os professores das escolas públicas do Distrito Federal decidiram continuar em greve após assembleia realizada no estacionamento entre o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) e a Torre de TV, nesta segunda-feira (16/6).

A paralisação dos educadores começou em 2 de junho e, segundo o Sindicato dos Professores do DF . 

Esta foi a terceira assembleia promovida pelo Sinpro-DF desde o início do movimento paredista. A Justiça autorizou o corte do ponto e a aplicação de multa diária de R$ 300 mil contra o sindicato para cada dia de paralização.

O Sinpro-DF decidiu recorrer da multa, e o recurso será apresentado nesta segunda-feira ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Na avaliação sindical, a penalidade é abusiva.

Greve dos professores

  • Em 27 de maio último, professores e orientadores das escolas públicas do Distrito Federal decidiram entrar em greve a partir de 2 de junho, sem data para regressar às salas de aula.
  • O Sinpro-DF acusou o GDF de ter fechado a mesa de negociações. O governo local nega essa informação.
  • Em 29 de maio, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) aplicou multa de R$ 1 milhão ao Sinpro-DF para cada dia de greve e autorizou a SEEDF a cortar o ponto dos servidores.
  • O Sinpro-DF recorreu contra a multa diária, mas, em 31 de maio, a Justiça do DF negou o recurso e manteve a penalidade.
  • Apesar disso, os professores iniciaram a greve e recorreram ao STF.
  • Na quinta-feira (5/6), após mediação do TJDFT, o GDF apresentou uma proposta pelo fim da greve: convocação de 3 mil professores em dezembro de 2025, com posse em janeiro de 2025; prorrogação do prazo do concurso público em vigência, que vence em 27 de julho; lançamento de novo certame; e construção do calendário do novo plano de carreira da categoria.
  • Em votação durante assembleia na mesma data, os professores rejeitaram a proposta e mantiveram o movimento paredista.
  • No dia seguinte, o ministro do STF Flávio Dino cassou a multa de R$ 1 milhão e cobrou informações complementares do GDF.
  • O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) também se colocou a disposição para mediar as negociações entre professores e GDF, na segunda-feira (9/6).
  • Após assembleia em 10 de junho, os professores decidiram manter a greve.
  • Em 11 de junho, o desembargador do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) Robson Barbosa aplicou uma nova multa ao Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), no valor de R$ 300 mil, para cada dia de greve da categoria.

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