Número de linhas de ônibus com pagamento 100% digital


A partir do dia 14 deste mês, mais 203 linhas do transporte público coletivo vão deixar de aceitar pagamento em dinheiro a bordo, por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). Com isso, passam para 636 linhas incluídas no programa Dinheiro Não Vai Mais Andar de Ônibus, o que representa 68% do total do sistema, que possui 933 linhas.

Serão mais 46 linhas da Piracicabana, 41 da Pioneira, 41 da Urbi, 33 da Marechal e outras 42 da BsBus (relação ao final da matéria). Esses serviços passam a aceitar o pagamento dos passageiros somente por cartões bancários (débito ou crédito), cartões de transporte (Mobilidade e Vale-Transporte) e por bilhete avulso (QR Code). No entanto, apenas os cartões Mobilidade fazem integração, que permite que o usuário pegue até três ônibus no intervalo de três horas pagando o valor máximo de R$ 5,50. Os cartões de gratuidades (Estudantil, PCDs e Sênior) também continuam sendo aceitos.

O sistema de pagamento de passagens 100% eletrônico teve início em 1º de julho, com 55 linhas (5,65% do total). Foram dez da Piracicabana, 15 da Pioneira, dez da Urbi, dez da Marechal e dez da BsBus.

Em 15 de agosto, a Semob inseriu o segundo lote, com 99 linhas, subindo para 151 linhas (16% do total). Foram acrescidas 30 da Piracicabana, 19 da Pioneira, dez da Urbi, 24 da Marechal e 16 da BsBus.

O terceiro lote, que começou a funcionar em 12 de setembro, inseriu no sistema 111 linhas, passando para 262 (28% do total), sendo 29 linhas da Piracicabana, 17 da Pioneira, 24 da Urbi, 16 da Marechal, 23 da BsBus e duas da TCB.

Em 14 de outubro, foram acrescidas 171 linhas – 54 da Piracicabana, 30 da Pioneira, 46 da Urbi, 17 da Marechal e outras 24 da BsBus –, representando 46% do sistema.

Desde o início do programa, o uso de dinheiro em espécie nos ônibus caiu para cerca de 9%, considerando os acessos totais em que são incluídos todos os meios de pagamento mais as gratuidades. Em junho deste ano, antes do lançamento do sistema de pagamento 100% eletrônico, o nível de pagamento em espécie representava cerca de 25% dos acessos. “A previsão é que, até o final do ano, todas as linhas sejam contempladas no programa”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

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