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Combustível caro pesa no bolso dos moradores de Samambaia


 

O reajuste no preço da gasolina e do Diesel anunciado pela Petrobras na última sexta-feira (17) pegou os brasilienses de surpresa. A estatal não aumentava o preço da gasolina desde março, e do diesel desde 10 de maio. Os novos preços passaram a valer no sábado (18) e em alguns postos a diferença pôde ser observada.

O preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, o que acumula um reajuste de 31,08% desde o início de 2022. Já o Diesel passou de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro, acumulando 68,01% desde o início do ano.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Roberto Tavares, destacou que o impacto ao consumidor final é variado nos postos, uma vez que cada bandeira irá aplicar o aumento conforme a margem adequada a cada local, variando de acordo com a concorrência, a margem de lucro mínima necessária para manter o negócio, entre outros fatores.

“Você tem até posto vendendo gasolina a preço de custo, então pode ser que esses postos que estão fazendo promoção já repassem [o aumento do preço], e outros que não estão, podem segurar, não dá pra saber. […] O mercado está muito confuso. Para o consumidor, o aumento vai depender de cada um de acordo com seu estoque”, contou.

No posto Melhor no Paranoá, por exemplo, a gasolina subiu de R$ 7,35 para R$ 7,51 de sexta-feira para ontem. Na Qi 27 do Lago Sul, o Posto Peter Pan estabeleceu a gasolina comum a R$ 7,65 e o Diesel S10 a 6,62. No Guará, o também posto Melhor, 24h, fixou o valor do litro a R$ 7,70 no último domingo (19).

Nas bombas, em geral, a gasolina teve variação de aproximadamente R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel teve variação de R$ 0,63 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passou de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Para o diesel, a mistura obrigatória é de 90% de diesel A e 10% de biodiesel. O preço médio foi de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,63 por litro.

“O Diesel tem subido muito no mercado internacional porque está em falta, até porque a Europa está deixando aos poucos de comprar da Rússia. […] Está começando a subir muito o preço do Diesel. A Petrobras tem uma política de manter o preço [igual ao internacional] e tem contratos firmados nesse sentido com os acionistas”, afirmou.

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