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Saúde manda remarcar cirurgias eletivas para liberar leitos Covid em Samambaia


 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal determinou a remarcação de cirurgias eletivas não prioritárias a fim de liberar mais leitos para pacientes com Covid-19 nos hospitais públicos. A ocupação de leitos de UTI Covid chegou a 100% na manhã desta terça-feira (25/1).

Na segunda-feira (24/1), a pasta emitiu uma circular interna determinando a reorganização dos mapas cirúrgicos em todos os hospitais, de forma que os esforços sejam concentrados na realização de cirurgias eletivas prioritárias, nos próximos 20 dias.

Desta forma, conforme a orientação da Secretaria de Saúde, os chefes dos hospitais devem contingenciar as cirurgias eletivas, “vocacionando seus centros cirúrgicos a fim de manter cirurgias essenciais”.

Segundo o documento, deve ser priorizada a manutenção dos seguintes procedimentos: cirurgias oncológicas, transplantes de órgãos de tecidos e de células, cirurgias cardíacas, cirurgias malmológicas, cirurgias ortopédicas (segundo criticidade) e demais cirurgias judicializadas”. As cirurgias de urgência e emergência também devem ser mantidas.

As medidas foram tomadas após reunião de emergência do secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, com os assessores do alto escalão da pasta. Para as ações emergenciais, a Saúde considerou “a exponencial transmissibilidade e contaminação com a variante Ômicron; o impacto na redução da força de trabalho das equipes assistenciais; aumento na procura por atendimentos e consequente crescimento da necessidade de leitos, principalmente de enfermaria”.

A Secretaria de Saúde também determinou a conversão do Hospital Regional de Samambaia para atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19, mantendo apenas a maternidade em funcionamento normal.

No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), os andares devem ser convertidos para enfermaria Covid, com 52 leitos totais para esta finalidade.

Sobre os servidores, a pasta determinou a alocação temporária de especialistas médicos da atenção secundária (exceto psiquiatras e clínicos que atuem em CAPS) para auxiliar as equipes hospitalares no atendimento de pessoas diagnosticadas com coronavírus.

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