Familiares dão adeus a Drielle, morta com 59 facadas pelo ex namorado em Samambaia


 

Em um misto de luto e revolta, familiares e amigos de Drielli Ribeiro da Silva se reúnem no cemitério de Taguatinga, onde o corpo da dona de casa é velado e será sepultado, na tarde desta quarta-feira (8/12). Ela foi brutalmente assassinada, com 59 facadas, e teve o corpo abandonado próximo a uma estação de metrô, em Samambaia.

“É revoltante. Uma mulher tão nova, com filho pequeno, ser assassinada desse jeito por um monstro”, lamenta a prima de Drielle, Karine Victoria Oliveira da Silva, 21 anos. A vítima tinha 34 anos e deixa um filho, de 7. O menino acompanhou de perto o velório da mãe e permaneceu a cerimônia inteira próximo ao caixão, inconsolável. “Foi desesperador. A gente pensou que era mentira, mas infelizmente, desta vez, é nossa família que está passando por essa situação”, disse Karine, prima da vítima. “Espero que a justiça seja feita”, completa.
O homem acusado de matar Drielle é Juvenilton Aquino Costa, 36. Ele foi preso na manhã desta quarta, após quatro horas de negociação com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A corporação aguarda o resultado da autópsia para saber se a vítima estava grávida de um segundo filho.
Com a voz embargada, sendo amparada por familiares, a mãe de Drielle, Anita Ribeiro da Silva, 57, ficou o tempo inteiro perto do corpo da filha. “É um momento muito doloroso para mim e para minha família. Quero agradecer todo mundo que está aqui”, disse, no momento do sepultamento.
Ana Paula Da Silva Portela, 31, outra prima de Drielle, ainda está em choque com a notícia. “Foi um baque para a gente. A ficha ainda não caiu”, relembra.
Uma colega de Drielli, que pediu para não ser identificada, também acompanhava a cerimônia fúnebre e conta que para a vítima não tinha “tempo ruim”. “Ela era parceira, alegre, tinha um coração gigante. Sempre que alguém precisava, ela pedia ajuda para os colegas”, relembra.
Metrópoles

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