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DF não reduz passageiros no transporte público


 

Apesar dos números cada vez mais preocupantes de casos de Covid-19 e óbitos decorrentes da doença, a capital do país não reduziu o total de passageiros que circulam nos veículos do transporte público durante a pandemia. O DF registrou uma média de 562 mil embarques diários em fevereiro deste ano; em março, foram 531 mil viagens por dia nos ônibus coletivos.

E a tendência é que os dados de abril aumentem, como consequência da liberação das atividades comerciais após a flexibilização das medidas restritivas pelo governo, no mês passado. O Metrópoles flagrou aglomerações constantes no sistema público de transporte (fotos em destaque e nas galerias abaixo), especialmente nos dias de semana, devido à necessidade de os brasilienses irem ao trabalho e voltarem para casa.

Segundo Brant, o três fatores determinantes na proliferação do coronavírus são: ventilação, densidade de pessoas e tempo de exposição. “Essas coisas são muito difíceis de manejar num ônibus lotado”, diz. Para o pesquisador, a pandemia cobra dívidas sociais, “coisas que estamos protelando a resolução há décadas, sem oferecer uma real solução para a sociedade. O transporte público é um bom exemplo disso”.

“A sociedade, como um todo, precisa criar opções para desafogar o transporte público, como home-office, turnos alternativos. O papel do governo neste momento tão importante que vivemos não é decidir sozinho, mas coordenar o debate com as diversas instâncias da sociedade”, pondera Jonas Brant.

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