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Corpo de vítima de Covid-19 apodrece há 24h em hospital do DF




 
O Metrópoles noticiou que o corpo de um homem de 45 anos, morto no sábado (20/3) em decorrência da Covid-19, apodrece em um dos corredores do Hospital Regional de Ceilândia. Agentes funerários se recusaram a recolher o cadáver sem que sejam adotadas as medidas sanitárias estipuladas em protocolo.


De acordo com fontes ouvidas pelo Metrópoles, a vítima pesava 208kg e sofria de obesidade, o que impediu que coubesse em um saco de remoção de tamanho comum. Quando as gravações foram feita, moscas pousavam sobre o corpo, que já exalava forte cheiro de putrefação. A identidade da vítima não será revelada em respeito ao paciente e seus familiares.

Segundo a presidente da Asfun-DF, Tânia Batista da Silva, teoricamente, os três grupos deveriam ser separados nos necrotérios e nos frigoríficos das unidades de saúde, mas esse procedimento estaria sendo negligenciado – o que é negado pela Secretaria de Saúde. “Isso vem ocorrendo desde o começo da pandemia. Mas, com o aumento dos número de casos, piorou muito”, alertou Tânia.

O corpo das vítimas de Covid-19 é um vetor de transmissão do vírus. Após o óbito, a pessoa começa naturalmente a soltar gases. De acordo com os agentes funerários, no caso do coronavírus, essa liberação é ainda mais intensa, o que aumenta o risco de contaminação de pessoas vivas e de outros corpos próximos. Foi com esse argumento que os agentes funerários se negaram recolher o corpo no HRC até que ele seja devidamente lacrado.

Por volta das 18h17, a secretaria informou: “o corpo já seguiu para sepultamento. [Para tanto,] Foi preciso fazer uma adaptação de invólucro e de urna, juntamente com a funerária”.

 

 

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