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Unidades assistenciais de Samambaia voltam ao atendimento presencial



Para as próximas semanas, são 4.982 vagas de atendimento nos 27 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e nos 11 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) | Foto: divulgação

Após quase 10 meses com atendimento remoto em razão da pandemia da Covid-19, as unidades socioassistenciais do Distrito Federal retomaram nesta semana o atendimento presencial graças a um novo sistema de agendamento on-line, que permite marcar as visitas com segurança para servidores e usuários.

Para as próximas semanas, são 4.982 vagas de atendimento nos 27 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e nos 11 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas). Fica a critério da família se o atendimento será presencial ou remoto.

Após o dia 22, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai abrir um novo quantitativo de vagas de atendimento para os 30 dias seguintes. Pelo novo sistema de agendamento, os cidadãos passam a ser recebidos com data e hora marcada na unidade de referência, que já está equipada com álcool em gel e painéis de acrílico para receber os usuários com o distanciamento.

No local, uma equipe socioassistencial aguarda o usuário no horário para fazer a escuta qualificada e a análise da condição social da família.

O agendamento é realizado pelo site: no link ‘Agendar Atendimento Cras’ ou pelo telefone 156, na opção 1. O novo sistema registra as características da família e o histórico do usuário, e, por meio de uma pontuação, marca os atendimentos por ordem de prioridade e necessidade da família.

Quem já teve a oportunidade de utilizar essa nova ferramenta relata maior conforto no atendimento. Vanessa Michelle, de 34 anos, agendou visita na semana passada e foi atendida nessa segunda (4) no Cras P Sul. “Eu achei bem melhor que ficar aguardando. Na sala tinha álcool gel, todos estavam de máscara e seguimos o distanciamento”, conta a auxiliar de limpeza, que está desempregada e mora sozinha com a filha de seis anos em Ceilândia. “Das outras vezes que fui na unidade estava muito cheio. Dessa vez, fui atendida direto”.

Vanessa procurou o Cras para fazer a inscrição no Bolsa Família e tentar receber o auxílio para comprar o material escolar da filha. “Por causa da pandemia, perdi o emprego e tenho feito faxinas para sobreviver. Mas nem sempre alguém me chama para trabalhar e falta dinheiro. Agora, quero tentar receber o benefício”, relata.

“É importante reiterar que esse não é um atendimento para Cadastro Único. É para um atendimento socioassistencial mais completo, para escutar a família e trabalhar as necessidades dela. O novo sistema, além de evitar filas e aglomeração no local, registra uma espécie de prontuário para facilitar o acompanhamento da família pela equipe socioassistencial”, destaca a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathalia Eliza de Freitas.

Vagas

Segundo a coordenadora, somente nos dois primeiros dias de atendimento presencial, já são quase 13 mil pessoas aguardando agendamento. “O novo sistema faz uma pontuação para definir a ordem de prioridade. É importante que todo mundo faça esse pré-agendamento para que o sistema avalie a situação de família. Vale lembrar que a marcação não é por ordem de chegada, mas de acordo com o perfil e a necessidade de cada família. Então, a pessoa pode ser atendida antes”, reitera.

Na avaliação de Nathalia Eliza de Freitas, apesar de inicialmente haver essa alta demanda reprimida, o novo sistema vai trazer uma maior organização no atendimento. “Agora, nós conseguimos fazer um atendimento mais humanizado para aquela pessoa. Ao invés de o usuário se deslocar para um Cras, esperando se vai ter uma senha para o atendimento ou não, ele já deixou registrado a demanda dele e vai receber o dia e a hora que deve comparecer. Por mais que ele espere, uma, duas, três semanas, ele tem a certeza que será atendido e acompanhado pela assistência social”.

* Com informações da Sedes

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