O médico Gillian Vitor Reis, que
morreu aos 28 anos por Covid-19 em São José do Rio Preto
(SP), ficou internado por quase um mês em um hospital da cidade até não
resistir às complicações que a doença causou nos pulmões, segundo afirmou a
irmã Giovana Reis.
Segundo a jovem, ele deixou de ter melhoras após ter pneumonia e
precisou ser entubado.
“Teve pneumonia e, de lá para cá, não
teve melhora. Ele lutou até o final para não precisar ir para a UTI e ser
entubado, pois sabia de todos os procedimentos que passaria. Mas não teve
jeito, os pulmões não respondiam ao tratamento”, conta.
De acordo com a irmã, Gillian se formou em 2018 e trabalhou na região
noroeste paulista nas cidades de Auriflama, Pereira Barreto Murutinga do Sul e
Sud Mennucci. Em outubro de 2019, ele passou a morar em Salvador (BA), onde
trabalhava na UTI para pacientes com Covid.
"Desde o começo da pandemia ele trabalhava na UTI da Covid. No
começo, acho que todos ficaram com medo do desconhecido, mas ele sempre dizia
que, se ele como médico não enfrentasse, quem iria?", afirma.
A irmã conta que em 13 de dezembro o médico foi se encontrar com a
família em Bandeirantes d’Oeste, distrito de Sud Mennucci. Cinco dias depois,
em 18 de dezembro, ele fez uma tomografia após sentir falta de ar e constatou
que os pulmões estavam comprometidos. Em seguida, já foi internado.
Na região de Rio Preto, Gillian já trabalhou em Auriflama,
Pereira Barreto Murutinga do Sul e Sud Mennucci, ainda segundo a irmã.
A morte foi divulgada
nas redes sociais pela prefeita de Auriflama (SP), cidade onde o médico
trabalhou. Na postagem, Katia Morita (MDB) lamentou a morte e fez um alerta
sobre o perigo da doença.
"Foi com muita
tristeza que recebi a notícia da morte do jovem Dr. Gilian Vitor Reis, com quem
dividi vários plantões no Pronto Socorro de Auriflama. Atencioso, dedicado e um
apaixonado pela medicina e por cuidar das pessoas, Dr. Gilian se foi devido às
complicações causadas pela Covid-19", afirmou.
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