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Sinpro vai à Justiça contra presença obrigatória na rede pública do DF





O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) promete entrar na Justiça caso o Governo do Distrito Federal não recue da decisão de retomar as aulas em modelo presencial a partir de 31 de agosto. A diretoria da entidade argumenta que os casos confirmados do novo coronavírus não tiveram queda na capital. Portanto, na avaliação da entidade, determinar o retorno de cerca de 500 mil pessoas às unidades de ensino públicas seria irresponsável. A medida afetaria 470 mil alunos e 72 mil professores.

O Sinpro aguarda somente maior proximidade com o retorno programado pelo governo para demandar ao Poder Judiciário que impeça a abertura das escolas no modelo presencial. “O motivo principal do nosso pedido e de uma posterior ação na Justiça é que o GDF ainda não conseguiu atingir o controle da pandemia. Ainda que as escolas estivessem todas equipadas, aglomerar neste momento não é o ideal. São 500 mil pessoas”, ressalta a diretora do Sinpro, Rosilene Corrêa.
Ela complementa que os pais não desejam a volta de seus filhos às salas de aula. Adicionado a isso, a sindicalista frisa que as instituições públicas não estão preparadas para receber a comunidade escolar. “Nós solicitamos à Secretaria de Educação uma série de informações acerca da volta às aulas presenciais, mas ainda não tivemos esse retorno”, disse.
Até a noite desta terça-feira (4/8), o número de mortes no DF desde o início da pandemia era de 1.572. Do total de falecimentos, 1.429 são de moradores do DF e 143 de pacientes de outras unidades da Federação que estavam em tratamento na rede de saúde brasiliense.
Um dos esclarecimentos pedidos pelo Sinpro é acerca do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf), que disponibiliza recursos financeiros em caráter complementar e suplementar diretamente às unidades escolares e coordenações regionais de ensino da rede pública.
“O Pdaf, por exemplo, não atende a necessidade das escolas para elas se adequarem às exigências de controle da pandemia.

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