Sâmia estava internada desde maio, quando foi infectada pelo vírus. Ela atuava na linha de frente, na UPA de Samambaia. Ao todo, foram 50 dias de internação – 33 deles, em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave. Sâmia ficou com 60% dos pulmões comprometidos, respirando por meio de traqueostomia. Ela não falava e se alimentava por aparelho.
Durante o período em que esteve na unidade hospitalar, a profissional precisou realizar transfusão de sangue e passar por reabilitação motora e de fala.
Ela ainda revela que adquiriu neuropatia, infecção nos tendões. “Meus dois pés ficaram bastante inchados devido ao longo tempo em que fiquei deitada. Mas já estou tomando remédios e o meu pé direito está bem melhor”, celebra.
Até o início da noite de quarta-feira (01/9) os dados do boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) computava um número de 2.253 trabalhadores da saúde contaminados pelo novo coronavírus.
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