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22 vigilantes de Samambaia estão infectados pelo Coronavírus



INMED
O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) registrou 12 mortes e 121 infecções do novo coronavírus entre trabalhadores da categoria na capital. A lista de óbitos cresceu na última terça-feira (21/7), com a morte de Desio de Sousa Mendes, 52 anos, funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço para a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF).



O Metrô informou que Desio prestava serviço em uma subestação que fornece energia para estações principais. “A Companhia do Metropolitano lamenta o falecimento do colaborador, vigilante patrimonial de terceirizada. O vigilante não tinha contato com demais empregados nem com os usuários do sistema, e estava afastado desde o dia 9 de julho”, informou, em nota. 

A Companhia também destacou que “tem feito grandes esforços para garantir a segurança dos usuários, metroviários e empregados terceirizados, inclusive com operações de desinfecção, entre outras medidas de reforço de limpeza”. O último levantamento do Metrô-DF mostrou que 44 empregados tiveram teste positivo para covid-19, mas não há mortes entre os funcionários em decorrência da doença.

Morador do Riacho Fundo 2, Desio não resistiu à evolução da doença, agravada por comorbidades como diabetes e hipertensão. Ele trabalhava em Ceilândia, região que concentrou 18 casos confirmados de covid-19 entre vigilantes. A cidade com trabalhadores da categoria mais afetados é Samambaia, com 22. 

O sindicato conta com profissionais de diferentes áreas, que afirmam estar expostos ao vírus em aglomerações. “São pessoas que prestam serviços a órgãos como hospitais, bancos, ministérios e secretarias, por exemplo. É uma categoria que está entre as que foram consideradas essenciais e não podem parar, mas sentimos falta dos direitos essenciais, porque estamos atuando em diversos pontos com aglomerações e não conseguimos nem realizar testes da doença”, aponta Gilmar Rodrigues, secretário do sindicato.

Procurada, a Secretaria de Saúde informou que vigilantes de todas as unidades de saúde são testados. "De acordo com o último balanço, 1.700 terceirizados já foram testados. Os trabalhadores usam Equipamentos de Proteção Individual fornecidos pelas empresas", afirmou, em nota. 

 
A pasta também diz que profissionais com resultado positivo para covid-19 são afastados das funções e cumprem quarentena de 14 dias. 

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