Reportagem: Skartazini Arte e Comunicação
Desde seu surgimento (Samambaia/DF - 1997), a Paixão do Cristo Negro extrapola a religiosidade com reflexões sobre o sofrimento de Jesus Cristo, em seu tempo e lugar, e sofrimentos contemporâneos, para as pessoas enxergarem suas próprias vidas na encenação. Das oficinas teatrais dessa 22ª edição surge como pano de fundo a depressão, doença que hoje atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo.
Há também a violência doméstica, cada vez mais alarmante. Hoje, a cada quatro minutos, uma mulher é vítima de algum tipo de agressão. Para o coordenador Gilberto Alves, “a Paixão do Cristo Negro acontece desde já, nesse espaço de fala, arte e fé. É semente de transformação que gera muita vida. Nos ensaios ocorre a transformação das pessoas que se envolvem nesse processo criativo e tomada de consciência”.
A produção é do Instituto Brasil Vivo em parceria com o Imaginário Cultural. Os ensaios são aos sábados (14h) e domingos (8h), no Centro de Ensino Médio 304. A direção é de Jeffrey Andrade. “Pedimos recursos aos parlamentares do DF, mas ainda não temos respostas. Havendo recursos faremos o espetáculo completo, na quadra 102, frente ao metrô. Geralmente a Administração Regional apoia”, diz o produtor Lindomar Dantas.
Empresas e organizações sociais participam dando condições à apresentação. Caso não haja recursos para montar a estrutura do grande espetáculo, como de costume, mesmo assim o grupo realiza uma encenação na rua, dia 10/04/2020, para marcar a sexta feira santa na região. A comunidade comparece, se identifica e se emociona com a história do Cristo Negro, nascido em Samambaia/DF. Venham participar!
Mais informações: (61) 98562.2348 (Letícia Azôr) e (61) 98497.5145 (Gilberto Alves)
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