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Samambaia teve 44 casos de estupros em 2019, diz SSP



Na contramão da tendência de redução da violência no Distrito Federal, o feminicídio cresceu cerca de 18% na comparação entre os anos de 2018 e 2019,  de acordo com relatório da Secretaria de Segurança Pública. Das 31 regiões administrativas do Distrito Federal que foram analisadas, Ceilândia é a que aparece em primeiro lugar em quase todas as estatísticas de crimes de gênero praticados contra mulheres nos dois períodos investigados. Como exemplo, em 2019 a região administrativa é a primeira em tentativa de feminicídio, com 15 casos e em descumprimento de medidas protetivas, registrando 111 ocorrências. No total foram registrados no Distrito Federal 33 assassinatos qualificados como feminicídio. O feminicídio é o assassinato motivado pela condição de gênero.

Até em relação ao crime de estupro, em que foi registrada uma redução no DF, Ceilândia apresenta os piores dados. Enquanto Samambaia  – segunda colocada no levantamento da SSP – apresentou uma diminuição de 10%, em Ceilândia a redução foi de 4%. De acordo com a Secretaria, em 2019 foram registrados 105 estupros na Ceilândia e 44 em Samambaia.
De acordo com a assessoria do Secretário de Segurança, Anderson Torres, as subsecretarias de Gestão da Informação e de Gestão da Inteligência, ambas da SSP,  farão estudos mais detalhados para buscar o motivo de a RA ser a mais a violenta para as mulheres.
Com relação ao crime de violência doméstica, Ceilândia apresentou uma variação positiva de 235 casos no comparativo entre os anos de 2018 e 2019. Em apenas dois quesitos a RA não aparece em primeiro lugar em crimes praticados contra a mulher, que são os crimes de importunação sexual, em que a região administrativa de Brasília apresentou 59 casos – 19% do total – e Ceilândia em segundo lugar, com 11,7%; e feminicídio consumado, em que a primeira colocada é Taguatinga, com quatro casos. A segunda colocada e o Paranoá com a morte de três mulheres. Ceilândia é a 11ª colocada, com um caso, três a menos que em 2018.

O secretário de Segurança Pública ao analisar a violência contra a mulher diz que é um crime de fácil solução, mas difícil de coibir. Segundo ele, é necessário que a população – amigos, familiares e vizinhos – se conscientizem da necessidade de denunciar os casos de violência de que tiverem conhecimento. A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) estuda apresentar projetos e sugestões para coibir o crime. Entre as sugestões está o monitoramento mais efetivos do uso da tornozeleira eletrônica.


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