Entraram em vigor nesta segunda-feira (13), os novos valores das tarifas do transporte público do Distrito Federal. Ao todo, o brasiliense terá que arcar com mais 10% para se locomover pela capital.
Na justificativa para o aumento, o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, afirmou que a correção ajudará a aumentar a frota e a reduzir a lotação dos coletivos e vagões de metrô da capital. De acordo com o secretário, "o reajuste reduz a necessidade de subsídio em R$ 161 milhões. Não há incremento direto aos cofres públicos". A dívida da secretaria com as empresas hoje é de R$ 247 milhões.
No entanto, o reajuste não foi bem recebido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Logo após o decreto do GDF, o deputado distrital Fábio Felix (Psol) protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) com o objetivo de anular o reajuste. Agora, a oposição tenta acordo interno para votar a matéria ainda em janeiro, em sessão extraordinária.
Para derrubar o reajuste a matéria precisa de maioria simples entre os 24 distritais. Para Fábio Felix, "não há justificativa plausível para aplicação de aumento de tarifas".
Segundo ele, "a responsabilidade e a conta decorrentes das relações mal esclarecidas do governo com a iniciativa privada estão sendo repassadas para o cidadão".
De acordo com a assessoria de imprensa de Felix, a oposição vai acionar a Justiça caso não consiga apoio para votar a anulação do reajuste na Câmara antes do fim do recesso. A Câmara Legislativa volta do recesso parlamentar no dia 3 de fevereiro.
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