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Chorume transborda e Aterro Sanitário em Samambaia entra em colapso




Em meio ao alto risco de vazamentos das bacias pelo excesso de chorume armazenado, a área técnica do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) pediu que seja decretado estado de emergência no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado em Samambaia.
Documento obtido revela que o sistema de tratamento do resíduo “entrou em colapso” após as fortes chuvas registradas nos últimos dias no Distrito Federal e passou a gerar preocupação aos agentes públicos.


O texto, assinado pela diretora de Limpeza Urbana do órgão, Eliana Nicolini, e endossado por oito integrantes das comissões executoras de contratos de gestão dos resíduos, reforça a necessidade de se criar alternativas para o tratamento do líquido poluente.
O temor é com “a possibilidade de um desastre ambiental, de proporções incalculáveis, o que poderá causar situação de calamidade pública”. A informação consta no Memorando n° 16/2020 – SLU/Presi/Dilur.
No mesmo registro, os técnicos alertam sobre a necessidade de uma nova empresa, além da que já opera no local, para auxiliar no tratamento de chorume.
“Nesse sentido, seguem as medidas emergenciais a serem adotadas, com a urgência que o caso requer: retirada imediata do efluente bruto armazenado ( 50 mil m³) para destinação adequada; e contratação, em caráter de urgência, de empresa especializada em tratamento do efluente com capacidade mínima diária de 1 mil m³, além dos 1.100 m³ que estão previstos no processo de nova contratação, que já está em curso”, reforça.


SLU é notificado
Por conta dos mesmos riscos, a Defesa Civil notificou o SLU, após uma vistoria no aterro, para que tome medidas urgentes a fim de reparar possíveis danos já causados pelo transbordo do líquido tóxico. “Observamos os riscos de transbordamento, sangramento, rompimento, total ou parcial da bacia de contenção de chorume, com o seu extravasamento para o lençol freático e ambiente fluvial do Rio Melchior”, alerta o órgão de segurança.
O documento também ressalta que as chuvas do período potencializam o problema: “Ameaças ao transbordamento estão inseridas no local; a ação das precipitações atmosféricas; declividade do relevo e ventos, que podem desestabilizar e derramar o chorume; a excessiva quantidade de chorume passivo a ser tratado em pouco espaço de tempo com estrutura mínima, causando o transbordamento”.

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