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Pai de menino esquartejado em Samambaia depõe: “Sem explicação”


CASAS BAHIA
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) ouviu nesta segunda-feira (14/10/2019) nove testemunhas no processo que investiga a morte do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, esquartejado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Candido, e pela namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa.

Um décimo depoimento estava marcado, mas será reagendado. As audiências foram solicitadas pela Justiça do Distrito Federal por meio de carta precatória ao TJAC e terão o conteúdo encaminhado à Vara do Tribunal do Júri de Samambaia. Trata-se de um procedimento no qual o juiz de um estado envia um ato judicial para o magistrado de outra unidade da Federação, a fim de colaboração processual.

A coleta das oitivas começou por volta das 11h (horário local), com o relato de parentes do menino. Tanto o pai de Rhuan, Maycon da Silva Castro, quanto o pai da filha de Kacyla, Rodrigo Oliveira, falaram em juízo. A filha de Rodrigo e Rosana chegou a presenciar o brutal assassinato do irmão. A Justiça também ouviu os avós paternos e pessoas ligadas à mãe de Rhuan. O procedimento contou com a colaboração dos tribunais e Ministérios Públicos do Distrito Federal e do Acre.
Pai de outros dois filhos, Maycon disse não ter conseguido levar os pequenos para brincar no Dia das Crianças. “Quando vejo uma criança brincando, eu me lembro dele. No sábado [12/10/2019], não consegui sair de casa e comemorar a data”, desabafou.
Crime chocou o país
O crime ocorreu em 31 de maio deste ano, em Samambaia. Após o assassinato, a dupla esquartejou, perfurou os olhos e dissecou a pele do rosto da criança. Elas também tentaram incinerar partes do corpo em uma churrasqueira, com o intuito de destruir o cadáver e dificultar o seu reconhecimento.
Como o plano inicial não deu certo, as criminosas colocaram partes em uma mala e duas mochilas. Rosana jogou a bolsa em um bueiro próximo à residência onde ocorreu o crime. Antes que ela ocultasse as duas mochilas, moradores da região desconfiaram da atitude da mulher e acionaram a polícia, que prendeu as autoras em flagrante, em 1º de junho. As duas confessaram o assassinato do menino, de 9 anos.

No entendimento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), as denunciadas premeditaram o assassinato, planejando como executariam e destruiriam o corpo da criança. De acordo com as investigações, na noite do assassinato, a dupla esperou Rhuan dormir para cumprir o plano. Rosana, a mãe, desferiu o primeiro golpe no peito do menino, que acordou com o ataque.

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