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'Ele sabia do risco, mas precisava trabalhar', diz mãe de motorista de aplicativo de Samambaia



Parentes e amigos do motorista de aplicativo Henrique Fabiano Dias Coelho, de 25 anos, se reuniram na tarde desta segunda-feira (14) para o enterro do jovem, assassinado no fim de semana durante um assalto. O sepultamento ocorreu no cemitério de Taguatinga.

Henrique foi encontrado morto na madrugada de domingo (13), em uma área próxima ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em Brasília. Seis adolescentes foram apreendidos pelo assassinato (entenda abaixo).

Durante o enterro, a mãe do motorista, Ana Cléa Ferreira, disse que o filho já havia demonstrado preocupação com os riscos enfrentados no trabalho.

"Ele sabia do risco, mas precisava trabalhar. Todo motorista de aplicativo sabe que vai sair, mas não sabe se volta. Ele dizia que rejeitava algumas corridas quando via que podia haver algum perigo. Mas não foi suficiente."

Ana Cléa também pediu a aplicação de medidas que possam trazer mais segurança a esses motoristas. "Eu quero justiça. Quero que seja feita alguma coisa para dar condições de trabalho a esse povo. Para que nenhuma outra mãe tenha que passar pelo que passei nos últimos dois dias", disse.

Morador de Samambaia, Henrique era torcedor do Flamengo e uma blusa do time foi colocada sobre o corpo dele no enterro. Segundo a mãe, ele era o filho mais velho e seu "braço direito" em casa.


Pessoas próximas ao jovem também o descrevem como uma pessoa sempre disposta a ajudar. “Era um menino responsável. Ele ajudava em casa desde criança”, afirma o amigo da família Willian Lima, de 40 anos.
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