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Sobe para 7 número de mortes por dengue em Samambaia e mais quatro cidades




Subiu para 33 o número de mortes por dengue confirmadas no Distrito Federal. A Região de Saúde Norte (Planaltina, Fercal e Sobradinho) é a que apresenta mais registros: 11 (33,3%). Em seguida, vem a Região Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires), com sete óbitos confirmados. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), divulgado nesta terça-feira (9/7). 


O número pode aumentar, pois outros três casos estão sob investigação, segundo o informativo. De 23 a 26 de junho, foram registrados 38.981 casos notificados da doença. Até 29 de junho, o número era de 35.523 notificações e 31 mortes. 


A maior incidência da doença é na Região Norte. No total, foram contabilizados 7.241 casos na região, ou seja, 34 episódios a mais do que no boletim anterior. Em segundo lugar, vem a Região Leste (Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião), que registra 6.381 ocorrências. 


Das 17 regiões administrativas que alcançaram alta incidência em maio, 12 retornaram para taxas de média incidência em junho e duas (Varjão do Torto e Jardim Botânico), para baixa. Apenas Brazlândia, Riacho Fundo 1 e Fercal permanecem em estado de alerta. 

Prevenção até no clima seco

Mesmo com o clima seco, a população deve ficar em alerta quanto ao combate ao mosquito Aedes aegypti. A gerente de ações de campo da Secretaria de Saúde, Michelle Peçanha, afirma que o órgão está otimista quanto à diminuição de casos da doença, por conta do tempo frio e a diminuição das chuvas. 


E a previsão é de que não chova tão cedo na capital, segundo Hamilton Carvalho, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “Na última sexta-feira (5/7), tivemos chuviscos em algumas áreas isoladas na capital. Mas, a previsão é de que as chuvas com frequência surjam apenas em setembro”, explicou. As temperaturas devem permanecer baixas. Neste fim de semana, por exemplo, a mínima é de 10°C e máxima de 26°C, com céu claro, parcialmente nublado, mas sem chuvas. 


Segundo Michelle Peçanha, a secretaria continua investindo em ações preventivas. “Sabemos da importância de continuar esse trabalho. Por isso, temos uma equipe de 500 servidores espalhados em todo o DF, que, diariamente, fazem educação ambiental. Eles visitam as casas e alertam a população sobre os perigos da doença. Nesse período, muitas folhas caem e acabam entupindo as saídas, acumulando água”, observa. 


O médico e professor de epidemiologia da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Tauil alerta para a proliferação do mosquito mesmo nessa época. “A incidência diminui, mas não interrompe. É comum as pessoas relaxarem um pouco nos cuidados que elas devem tomar, mas é preciso manter o controle dos reservatórios de água, que são os principais criadouros da dengue”, ponderou. 



Dengue em números


Boletim de 9 de julho
Notificados: 38.981
Prováveis: 34.009
Mortes: 33
Boletim de 28 de junho
Notificados: 35.523
Prováveis: 31.154
Mortes: 31 

Fonte: Boletins epidemiológicos da dengue/Secretaria de Saúde do DF
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