A Polícia Civil do Distrito Federal investiga pelo menos 11
casos de negligência médica e violência obstétrica no Hospital Regional de Samambaia
(HRSam), no Distrito Federal.
De acordo com os investigadores, os casos ocorreram no
centro obstétrico da unidade e abrangem vários tipos de conduta inadequada,
desde gazes esquecidas dentro de pacientes até curetagens mal feitas.
Segundo a polícia, em um dos casos, um médico subiu em
cima de uma paciente na hora do parto, o que acabou quebrando a clavícula do
recém nascido. Apesar do ferimento, a criança sobreviveu.
Ao G1, a direção do Hospital Regional de Samambaia informou em
nota "que recebeu denúncias envolvendo servidores da unidade. Todas as
providências estão sendo tomadas pela direção e pela Superintendência da Região
de Saúde Sudoeste".
Ainda de acordo com o texto, "um processo sigiloso
foi aberto no âmbito da Secretaria de Saúde, que apura os fatos".
Médicos investigados
Pelos menos oito médicos estão sendo
investigados, sendo que quatro deles foram citados em mais de uma ocorrência
por suspeita de negligência médica e violência obstétrica.
As vítimas foram identificadas e ouvidas pela 26ª
Delegacia de Polícia (Samambaia). Desde setembro do ano passado, pacientes
atendidas no HRSam têm procurado a unidade para registrar ocorrências relatando
procedimentos mal sucedidos realizados no hospital.
Em um outro caso, a
vítima teve o útero perfurado após um procedimento de curetagem. A mulher
procurou uma clínica particular. No local, foi aconselhada a retirar o útero,
por conta dos danos causados pelo procedimento mal feito.
Só neste ano, oito
mulheres procuraram a delegacia para denunciar os casos. Segundo o delegado Guilherme Sousa
Melo, da 26ª DP, a Polícia pretende instalar um único inquérito
para apurar as ocorrências.
“A Polícia Civil vai responsabilizar médicos que não prestam
atendimentos a pessoas carentes de Samambaia”, afirma.
Minha mãe foi vítima também, em 2009 um médico esqueceu gases dentro dela... Até hoje minha mãe tem sequelas...e muitas...
ResponderExcluirO processo judicial ocorreu em 2010 e até hoje ela não foi indenizada...
Sempre foi conhecido aí como matadouro, não tem atendimento adequado, pois acho que a população samambaiense sofre preconceito... Exemplo: não vamos atender esses pobres fudidos...ou se atendermos atendemos igual lixo... Acho que essa deve ser a visão, só pode...
Tive meu 2° filho no Hrsam em outubro de 2017, e fui muito mal tratada. Meu filho foi o último parto no plantão do médico. Além dele ter se negado a dar o corte pois nao havia passagem para meu filho sair, e terminou rasgando a pele quando ele terminou de dar os pontos" literalmente" jogou em mim um copo com álcool e ainda ironicamente me chamou de "miss simpatia", se negando ainda a autorizar a entrada do meu esposo que estava aguardando na sala ao lado. Quando terminou foi logo indo embora, e as enfermeiras vieram até mim pedir desculpas, tentando se explicar.
ResponderExcluirEspero q seja resolvido logo porq muitas vidas então em risco, eu mesmo estou gravida ganho neném em dezembro pra janeiro e não sei oq fazer
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