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Após ameaças de ataque no Gisno, aulas são suspensas



Equipes da Polícia Militar fizeram varredura no colégio da rede pública Gisno, na 907 Norte, nesta segunda-feira (18/3). A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) acionou a corporação. As aulas foram suspensas. Um aluno foi levado da escola dentro de uma viatura policial.
O delegado Laércio Rosseto, da 2ª DP, contou ao Metrópoles ter recebido informações sobre postagem nas redes sociais em que alunos do centro educacional estariam falando que instalariam artefatos explosivos nas dependências da escola e planejavam atentado nos moldes do que ocorreu em Suzano, São Paulo.


No último dia 13, cinco estudantes e dois funcionários da escola Raul Brasil foram mortos por dois ex-alunos. Os dois também morreram no ataque. Antes de invadirem a escola, um dos atiradores matou o próprio tio.



No Gisno, a polícia identificou a participação de quatro adolescentes e um maior nas ameaças. Durante a busca, entretanto, não foram encontrados explosivos.
Nas publicações postadas no Facebook e outras redes sociais, os menores usavam máscaras e diziam que iam colocar três bombas na escola. Além dos explosivos, eles também realizariam o ataque com armas. Um adolescente de 17 anos chegou a ser levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) no domingo (17), mas foi liberado.


A reportagem conversou com alguns alunos que conhecem os suspeitos. Os colegas os descrevem como isolados e com poucos amigos. Os crimes apurados são incitação ao crime e “falso alarme”, quando a polícia é acionada. Além da PM e da Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros também deu apoio à operação.


As aulas devem ser retomadas na terça (19). Em nota, a Secretaria de Educação disse que a direção da escola e o coordenador regional estão acompanhando o processo. “A secretaria solicitou à Polícia Civil uma investigação para punir os infratores, que devem ser responsabilizados e exemplarmente punidos por suas ações, que prejudicam toda a comunidade escolar”, diz o texto.


O professor de português Ricardo Andrade disse estar “horrorizado”. “Um dos adolescentes é meu aluno. Semana passada, tivemos a notícia de que ele agrediu a mãe. Ele esteve presente em duas aulas minhas. Ele tem suásticas nazistas nas mãos e já socou as paredes da escola”, contou.
O professor disse que no ano passado foi ameaçado por um aluno e, desde então, trabalha com medo. “O Gisno tem problemas com relação à segurança, pois atrás do colégio tem uma grande mata e a unidade conta apenas com um vigilante”, falou.
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