Depois de uma semana do início do ano letivo, ainda há pais que não sabem onde os filhos estudarão em Samambaia neste ano. Eles conseguiram vagas para a rede pública, mas em quadras distantes de onde vivem e, muitas vezes, não têm condições de levar os filhos para a aula.

Segundo dados da Central de Matrículas, quase 300 pedidos de transferência estavam pendentes até o dia 19 de fevereiro. O número de alunos estudando longe de casa, porém, é incerto, já que o local segue realizando cerca de 200 atendimentos por dia.
A distância das escolas, às vezes, acaba inviabilizando o estudo, que é obrigatório para crianças a partir de quatro anos. O direito de estudar em instituições próximas é garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Tribunal de Justiça do DF (TJ-DF) entende que o aluno tem que ter vaga em instituição que fique no máximo a dois quilômetros do local onde ele vive.
Para alguns pais, porém, fazer esse direito valer tem sido uma luta. A assistente comercial Diva Andrade Rodrigues, 44, por exemplo, só conseguiu vaga em escola perto de casa por insistir no contato direto com a instituição.
A falta de vagas atingiu diversas escolas da cidade, como o CEF504,CED123, EC325, EC121 dentre outras.


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