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Preço da gasolina cai para até R$ 4,14. Mas é preciso pesquisar

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (23/07) nova redução no preço da gasolina nas refinarias do país. A partir desta terça (24/07), o valor do combustível vendido será de R$ 1,9426, representando redução de 0,9% em relação à semana passada, que ficou estabilizado em R$ 1,9611. É a menor cotação desde 29 de junho, quando o preço praticado era de R$ 1,9262.


Para os motoristas do Distrito Federal, no entanto, o repasse ainda não é uniforme. É possível encontrar o combustível sendo comercializado por R$ 4,14 o litro, em Taguatinga, menor valor desde o fim da greve dos caminhoneiros. Mas o litro pode chegar a R$ 4,79. Por isso, a importância de se pesquisar bem.

No Plano Piloto, o preço mais baixo registrado pela equipe do Correio foi de R$ 4,39 em dois postos do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), representando redução de R$ 0,12 quando comparado ao da semana anterior. No geral, a média de preço dos 31 estabelecimentos visitados pelo jornal caiu em relação ao último levantamento: de R$ 4,56 para R$ 4,52.

Na visão do advogado Bruno Sarkis, 28 anos, o valor do litro do combustível ainda está elevado. “Estou abastecendo a R$ 4,38, mas já vi gasolina à R$ 4,17. Apesar dessa diferença, sempre abasteço aqui no SIG porque é mais perto do meu trabalho”, explica. De acordo com advogado, a diferença dos gastos, quando comparada a anos anteriores, é expressiva. “Antigamente, enchia o tanque do meu carro por R$ 210, R$ 220. Hoje, pago R$ 260. Para se ter ideia, rodo 100 km por dia e abasteço meu carro toda semana. Então, imagina o prejuízo”, afirma.

Para Camilla Lombardi, 34, advogada, o preço praticado nos estabelecimentos da capital é elevado, mas está em baixa quando analisado com os valores atingidos durante a greve dos caminhoneiros. “Continua caro. É claro que temos que reconhecer que o preço está caindo desde o fim da paralisação dos caminhoneiros, mas ainda está pesando no orçamento”, alega. Com a atual política de preços praticada pela Petrobras, a advogada se viu obrigada a trocar de carro. “Lá em casa, tínhamos dois veículos com motor 2.0. No atual cenário, tivemos que trocar um deles por outro de motor 1.6, que consome menos”, conta.

As variações do preço do combustível afetam, principalmente, os motoristas que se deslocam entre grandes distâncias no dia a dia, como é o caso da servidora pública Michelle Moura, 35. “Pesa muito no orçamento. Eu moro no Sudoeste, mas trabalho em Planaltina de Goiás. São 132 km percorridos por dia.”, calcula.

Michelle, porém, tem uma vantagem momentânea. “Estou de licença-maternidade. Ou seja, está mais tranquilo diante desse sobe e desce da gasolina. O problema voltará quando eu retornar ao trabalho”, diz. A servidora teve que comprar um modelo utilitário, que consome 9 litros por quilômetro, pelo fato de precisar de um veículo espaçoso e seguro para transportar o filho recém-nascido.

De acordo com Márcio Rocha, gerente de um posto no SIG, a redução de R$ 0,12 no preço do combustível deu-se em razão da concorrência. “A gente baixou por um reflexo dos postos de Taguatinga. Isso estava afetando as nossas vendas”, relata. A nova redução nos valores praticados no estabelecimento já pode ser sentida no fluxo de clientes. “Houve uma melhora significativa de vendas, 30% a mais de motoristas somente hoje”, afirma.
fonte: correio Braziliense
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