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Investimento em escolas públicas de Samambaia diminui na gestão Rollemberg


Entre 2011 e 2013, as escolas dos ensinos médio, fundamental, profissional, infantil e outras receberam R$ 121,5 milhões. Já de 2015 a 2017, o montante caiu para R$ 67,5 milhões, de acordo com dados do Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo).
A queda refere-se às áreas de obras e instalações; equipamentos e materiais permanentes. O resultado disso é o sucateamento da rede. Colégios inaugurados há 20 anos e que precisam de reformas, por exemplo, são mantidos com a estrutura original.
É visível a falta de investimento, principalmente nos últimos três anos. As unidades não passam por manutenção, não têm investimento de nenhuma forma: faltam reformas, construções, livros, merenda e servidores"
Samuel Fernandes, diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF)
Hoje, o DF tem 673 escolas públicas, com 28 mil professores na ativa. E em quase todas há problemas que se repetem. Na Escola Classe 425 de Samambaia, por exemplo, falta até o básico.
“Nosso colégio foi construído há duas décadas e é de madeira até hoje. A reconstrução prevista nunca saiu do papel. Os professores tiram do próprio bolso para tentar dar o mínimo de condições aos estudantes”, afirmou uma das docentes da instituição, que pediu para não ser identificada.
A EC 425 tem 570 alunos, com idades entre 4 e 13 anos. Em 2016, durante uma chuva, parte do teto caiu enquanto ocorria aula em uma turma do 1º ano do ensino fundamental. Alunos saíram feridos, mas sem gravidade. Depois do episódio, o telhado foi trocado, no entanto, a obra não supriu as necessidades do prédio. “O governo trocou o forro, mas não colocou o telhado. Quando chove, molha mais dentro da sala do que fora”, completou a professora.
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