A ONG “Mães pela Diversidade”, que, segundo sua página oficial teve o apoio do deputado federal Floriano Pesaro (PSDB/SP) e da Anistia Internacional, desfilou com uma faixa com a hashtag #AcriançaLGBTexiste.
Compartilhada pelo promotor Guilherme Schelb, a foto gerou milhares de reações, comentários e compartilhamentos no Facebook. A maioria das pessoas demonstrou sua indignação e perplexidade, questionando qual o objetivo das mães ligadas a essa ONG.
De fato, a hashtag já vem sendo usada em publicações há algum tempo, mas a associação das palavras “criança” e “LGBT” na mesma frase causa muito espanto.
Primeiramente por que, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criança é definida como quem tem até 12 anos incompletos. Logo, não espera-se que ela tenha vida sexual.
Criança Viada
No ano passado, a exposição Queer Museu, em Porto Alegre, que teve grande repercussão no país, apresentou a instalação “Criança Viada”. O assunto também foi tema de uma entrevista do artista Pablo Vittar, que disse querer ser um modelo para essa geração, pois “Ser criança viada é difícil”.
Em marchas do “Orgulho gay” nos Estados Unidos já é possível ver os chamados “drag kids”, sendo que um deles, de apenas 10 anos, diz querer estimular crianças a “saírem do armário”.
Esse tipo de associação possui várias ramificações, inclusive legais, não se tratando apenas de uma questão de “ideologia de gênero”.
Violação do direito
Schelb publicou em seu site, Infância e Família, um longo texto sobre o tema dessa sexualização precoce, intitulado “Não existem crianças transexuais”.
“Crianças com comportamento sexual especial (ou precoce) devem ser protegidas e cuidadas. Isto não significa aceitar passivamente o que desejam ou fazem, mas protegê-las de situações de risco ou humilhação. Não se deve, porém, incentivar o seu comportamento especial, até porque como pessoas em desenvolvimento, estão sujeitas a diversas alterações de atitudes a cada etapa de seu desenvolvimento”, argumenta.
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