Uma quadrilha de roubo e receptação de cargas foi alvo de uma mega operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (13/6) no Distrito Federal. Segundo os investigadores, o bando montou um esquema sofisticado no DF e Entorno, que incluía até a criação de empresas de fachada. Apenas uma delas movimentou ao menos R$ 100 milhões em um ano.
Bando roubava, “esquentava” e vendia mercadorias em supermercados.
Bando roubava, “esquentava” e vendia mercadorias em supermercados.
Polícia Civil do DF recupera carga roubada avaliada em R$ 1 milhão
A empresa de nome Atlanta “funcionava” em uma igreja de Santa Maria e emitia nota fiscal para os produtos roubados especialmente nas estradas. Donos de supermercados também são suspeitos de fazer parte do esquema. Um dos alvos da operação foi um estabelecimento na região administrativa. A PCDF prendeu o proprietário. No local, os policiais encontraram grande quantidade de produtos sem nota fiscal.
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Outro mercado estava com ao menos R$ 600 mil em notas usadas para “esquentar” os produtos roubados. O Bonamix tem duas unidades, uma no Gama e outra em Samambaia. Ao todo, 11 pessoas foram alvo de mandados de prisão da megaoperação deflagrada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri).
A PCDF saiu às ruas com 200 homens para cumprir, ainda, outras três conduções coercitivas (quando a pessoa é obrigada a depor) e 22 mandados de busca e apreensão. A operação, batizada de Vocatus, ocorreu em Águas Claras, São Sebastião, no Gama, na Estrutural e Cidade Ocidental (GO).
A operação desta manhã é um desdobramento de outra ação deflagrada em 7 de março deste ano, quando foram apreendidas aproximadamente 50 toneladas de mercadorias roubadas. O flagrante ocorreu na Ponte Alta, Gama.
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