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Jorge Vianna será pré candidato para representar Samambaia em 2018

A democracia foi constituída no pilar da população eleger seus representantes. Para isso é preciso ter o máximo de informação de quem deseja ocupar um cargo público, assim evitamos maus políticos, que acabam minando nossa crença em uma cidade melhor, um país melhor.
Buscando municiar a população quanto aos pretensos candidatos de 2018, o Distrito SA irá entrevistar diversos pré-candidatos de todos os cargos e levar aos eleitores o máximo de informação, para que possam fazer a melhor escolha. O personagem de hoje é Jorge Vianna, pré-candidato a Deputado Distrital, veja o que ele falou sobre temas críticos do DF.
Nascido no Maranhão, Jorge Vianna, 42 anos, é técnico em enfermagem, enfermeiro e formado em Letras, além de ter cursado Direito. Morador de Samambaia, desde 1989, vindo de Ceilândia, é casado e tem duas filhas.
Pré-candidato a uma das vagas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pelo PODEMOS, Jorge Vianna veio para Brasília aos dois anos de idade, junto com os pais e três irmãs. Como muitos nordestinos que desembarcaram no Distrito Federal, Jorge estudou trabalhou e hoje é servidor público da Secretaria de Saúde, lotado no Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU), onde aprendeu e se orgulha a salvar vidas.
No DF, Vianna já tentou as urnas em 2014, onde concorreu a uma vaga para deputado distrital pelo PSD, com 7.331 votos.  O sindicalista se filiou recentemente ao PODEMOS para concorrer agora em 2018 a uma vaga na Câmara Legislativa do DF (CLDF).
Ligado ao movimento estudantil, foi membro da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Brasília (UMESB) e da União Nacional dos Estudantes (Une), no DF. Militante, ajudou a fundar há 10 anos, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) onde atualmente é vice-presidente.
De personalidade forte, o pré-candidato defende a bandeira da luta pelas desigualdades e discriminações que tanto os trabalhadores da saúde, quanto os mais carentes usuários do Sistema Único de Saúde que sofrem por não saberem seus direitos.
O pré-candidato respondeu algumas perguntas sobre o cenário da política, da saúde, transporte, ideias para o DF caso eleito e como vê o legislativo local.
1 – Qual sua intenção para o DF  com a sua pré-candidatura em 2018?
“A minha intenção, na verdade, partiu da motivação dos trabalhadores da saúde. Juntamente com o descaso com os trabalhadores e a população, que estão sofrendo com relação a saúde publica, então eu percebi que há uma necessidade de um representante na área de saúde dentro da Câmara, e por isso – pela falta de um representante – a saúde vem definhando, sendo sucateada, pois não tem uma pessoa especifica que defenda a bandeira da saúde. Os parlamentares tem uma agenda com a saúde, tem,  mas nós temos a cada ano, emendas com a saúde sendo diminuídas, e não tem alguém que defenda o investimento na área da saúde.”
2 – Após 4 anos desde a última eleição, a imagem do Legislativo local ficou conturbada com denúncias, é possível resgatar a confiança do morador do DF na política?
“Sim, é possível. Eu tenho certeza, pois quem ta pleiteando aqui é um trabalhador, no meu caso, que sou enfermeiro, e que cresceu, evoluiu na sua profissão, trabalhando e não evoluiu por política. Na verdade o que precisamos ter dentro da Câmara Legislativa, são pessoas comprometidas, e não que tenham uma profissão de ser político. Renovar com pessoas indicadas por políticos antigos, não é uma renovação. É apenas renovação de pessoas, não renovação de conduta.”
3 – Como morador de Samambaia, tem projetos já em mente para a população da cidade? E para as outras satélites?
“A Samambaia é parecida com varias outras novas cidades que tem em Brasília, então, as ações que serão feitas em Samambaia se repetirão nas outras cidades. O que nós precisamos nas nossas cidades, não só em samambaia, e que não temos, é a parte estrutural, a parte esportiva e de investimento. Samambaia, Riacho Fundo, Recanto das Emas, são cidades novas que tem um potencial enorme de empregos de comercio e não são exploradas. A maioria das cidades são convertidas apenas em imóveis, conjuntos habitacionais verticais, as cidades estão se transformando mais em cidades dormitórios. O que precisamos é implementar politicas nas cidades novas para atrair o comerciante para lá, investimentos na saúde, já que essas cidades não possuem uma ampla cobertura e precisam de implementação de atenção secundária, como hospitais, cirurgias, transplantes, exames.”
4 – Como vê a área da educação no Distrito Federal? Vê o cargo no legislativo como uma oportunidade de mudar algo na educação?
“Sim. Eu acho que as ementas das escolas devem ser mudadas. Precisamos de matérias que sejam mais práticas, que teçam os alunos no mercados e não apenas aquelas coisas básicas. Se você passa o dia no colégio, tem que ter aulas com esportes diferenciados, matérias de direito, saúde, que são áreas fundamentais para os jovens também. Tem que aderir na matriz dos alunos, as matérias de educação de direito e educação de saúde. Asim, os alunos ficariam mais empolgados em seguir um carreira na área de saúde ou do direito. Te que motivar os alunos, e professores também, com o fornecimento de materiais de qualidade.”
5 – Por que escolheu o atual partido para a concorrer na campanha de 2018?
“Eu escolhi o partido que não tivesse tido nenhuma interferência no processo de mudança da Lei Trabalhista, que foi uma perda muito grande para o trabalhador do Brasil. Então tive o cuidado de não ir para um partido que tivesse membros que votaram na reforma. Pois isso foi um prejuízo, e nós vamos sentir isso ao longo dos anos. Também escolhi o partido pela liberdade de trabalhar de acordo com as minhas convicções, apoiar os candidatos que eu tivesse afinidade. Então essa liberdade foi o que me fez escolher ir para o podemos.”
6 – Como funcionário da área das saúde, pretende lutar por melhorias na área para a população? E quanto para os servidores da saúde, pretende legislar em favor deles?
Olha, nós fizemos uma pesquisa, na categoria de enfermagem por exemplo, que um alto índice de atestados, de doenças, que a gente não tem como fechar os olhos para isso. A principal enfermidade que atinge os trabalhadores é orto muscular, junto com outro problema, que são as doenças psicológicas, estas ficando apenas 5% atrás das orto musculares. Ou seja, nosso trabalhadores estão doentes psicologicamente, e isso afeta demais na atividade e desenvolvimento. Com trabalhadores desmotivados, e não é necessariamente financeiro, e sim o ambiente de trabalho, onde não pode atender o paciente por falta de material, medicamento. E ele acaba levando essa angustia para casa. Então, precisamos de alguma política que possa diminuir esse impacto, como um programa da saúde do trabalhador. Não temos isso, a lei prevê isso, mas ninguém investe de fato na saúde do trabalhador. Se uma empresa da condições adequadas de trabalho, ele trabalha bem, motivado e muito.”
7 – No DF, o seu partido apoiará algum candidato especifico ao governo?
“O nosso partido está indeciso em relação a majoritária. O que temos decidido é que para presidente nós vamos lançar o Álvaro Dias, já que ele é um acara bastante gabaritado para ser presidente. Com relação ao governo local, o nosso presidente, Ronaldo Fonseca, já declarou várias vezes que tem uma conversa com o senador Álvaro dias, para que ele possa sair como governador. Uma candidatura própria do Podemos. Mas tudo isso ainda depende de muita conversa. Ainda não temos certeza de como será, mas ele não quer ir ou se coligar com um partido que tenha problemas na justiça e possa manchar o nome do  nosso partido.”
8 – Como vê os problemas do DF, Saúde, Segurança, Educação, transporte? um mandato de 4 anos pode ajudar a melhorar esses setores para população?
“Pode, eu acredito que em uma ano, um ano de serviço, você pode mudar muita coisa. O problema na saúde, por exemplo, é crônico, não se resolve de uma hora par outra. Mas apenas em dez anos para frente é que seria resolvido. Mas temos alguns tratamentos de emergência que podem ser impactantes, como comprar medicamentos. Compra e investir. O hospital pode estar caindo aos pedaços, mas tendo os remédios, a população não reclama dos hospitais. Eu posso demorar dez ano para reformar o hospital, mas se eu colocar remédios, ele não irá reclamar. O que temos que fazer é abastecer os hospitais. No DF o que temos são varias unidades que estão fechadas por falta de médicos. Então tem que ter também um politica de contratação e de formação de profissionais que fiquem no DF.”
9 – Qual a a sua visão dos trabalhos feitos pelos atuais distritais do Distrito Federal? Cumpriram o dever?
“Não, não cumpriram por que o reflexo ta aí. Essa briga entre o legislativo e o executivo resulta hoje na reprovação do governo. O que aconteceu nesses últimos quatro anos foi confusão atrás de confusão. Isso acaba fragilizando o sistema, quando um fica acusando outro. Eu acredito que ficou faltando muito por parte dos deputados, alguns até tentaram trabalhar, mas boa parte da casa sequer apresentou projetos que fossem relevantes. Se preocuparam nesses últimos anos em homenagens e não em fiscalizar e cobrar.”
10 – Qual recado você quer deixar para o eleitor?
“Que há uma necessidade de mudança, de renovação. Só que essa renovação tem que vir em pensamentos. Pessoas que tenham pensamento, que tenham um trabalho. Hoje, pelas redes sociais, nós conseguimos identificar todo mundo, nós conseguimos identificar quem é quem. Então as pessoas tem que saber identificar, pesquisar o candidato. O problema nosso é que não pesquisamos os candidatos. Acabamos votando naquele que vemos mais na televisão, ou que “fulano”pediu, e a gente acaba caindo sempre no mesmo erro. Então a renovação tem que ser de candidatos que tenham pensamentos e ideias diferentes e que as ponham em prática. Ideias diferentes, claro, que sejam aplicáveis. Se você pega uma ideia que não é exercível, você acaba vendendo sonhos e as pessoas acabam acreditando. Então as pessoas tem que entender que nem sempre o candidato faz promessas que sejam razoáveis. Eles querem gloriar suas metas, para conquistar o eleitor. Então é pesquisar mesmo em quem se vai votar.”

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