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Greve dos caminhoneiros cancela três voos e afeta comércio no DF


Três voos com destino ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, foram cancelados nesta terça-feira (22/5). A Inframerica, administradora do terminal, explicou que o protesto dos caminhoneiros no Distrito Federal contingencia o combustível Querosene de Aviação (QAV) no Entorno. A paralisação também prejudicou o comércio atacadista local.
Os voos cancelados partiriam dos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Confins (Belo Horizonte). A concessionária afirmou que “respeita o direito de manifestação democrática e pacífica” e lamentou “o transtorno que a situação pode gerar aos passageiros”.
A Inframerica acrescentou que notificou nesta manhã as companhias aéreas sobre a restrição do combustível. A administradora do terminal brasiliense também aconselhou aos passageiros buscarem essas empresas para mais informações sobre os voos. Até as 16h20 desta terça, representantes da concessionária se reuniam com diretores das companhias aéreas para solucionar o impasse.
Mais prejuízos
Iniciado nesta segunda (21), o movimento ocorre, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), em pelo menos 17 estados: Bahia; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraíba; Pernambuco; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul; Rondônia; Santa Catarina; São Paulo; Sergipe e Tocantins.
Na capital do país, eles se concentram no Entorno, onde estão com caminhões parados. O Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista-DF) informou que pelo menos 10 empresários do DF enfrentam problemas decorrentes da paralisação. Há relatos de carregamentos que não chegaram da indústria e mercadorias que não alcançaram clientes do comércio varejista.
“Ontem (segunda) tivemos problemas para entregar em Padre Bernardo (GO) e seguir viagem pela BR-040. Uma carga que sairia da indústria ontem, em Santa Catarina, também não conseguiu, pois bloquearam a rodovia”, lamentou o empresário Ricardo Mamede.
Heuler Martins também tem enfrentado problemas e contabilizou prejuízo de R$ 60 mil, pois a empresa dele distribui produtos perecíveis. “Há uma remessa da indústria parada em Itumbiara (GO) desde domingo (20) e não temos previsão de quando chegará ao DF. Além do custo da mercadoria parada, há o efeito cascata de não concretizar novas vendas, pois não podemos precisar quando o pedido será entregue”, queixa-se.
FONTE: METROPOLES
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