Familiares e amigos prestam as últimas homenagens à Jessika Laynara da Silva Souza, de 25 anos. O velório acontece na capela 1 do Cemitério de Taguatinga. A mulher foi morta a tiros pelo ex-namorado, o policial militar Ronan Menezes do Rego. A tia da jovem Elaine Maria Silva Gomes, 59 anos, afirma que Jessyka era uma pessoa muito querida. “Ela veio ao mundo para brilhar. Estudou, passou em concurso, ia assumir esse ano. Mas agora, para mim, ela está dormindo”.
Sobre o relacionamento com o policial militar, a tia contou que eles ficaram juntos por seis anos. “Iam e voltavam, por conta dos abusos ela tinha medo. Preferia voltar a namorar. Ela se doou, preferiu ficar calada e morrer do que contar tudo para a família”, lamenta. O clima no cemitério é de tristeza. A todo o momento, amigos ou familiares gritam o nome de Jessyka, como uma súplica para a garota viver. A família diz querer justiça. “Não vamos nos calor. Vamos para a frente da delegacia pedir por justiça, ele não vai ficar impune”, aponta Elaine.
A mãe de Jessyka, Adriana Maria da Silva, 39 anos, passou mal. Uma ambulância do Corpo de Bombeiros presta apoio no sepultamento – corporação esta em que a garota havia passado no concurso.
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