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Motoristas da Uber fazem protesto para cobrar aumento de tarifa


Motoristas da Uber fizeram um protesto nesta segunda-feira (16/4), nas vias de acesso ao hotel Lake Side, localizado no Lago Norte. O grupo entregou um documento com reivindicações aos diretores da empresa de transporte privado, entre elas o pedido de reajuste do quilômetro rodado fora do Plano Piloto, de R$ 1,05 para R$ 1,25.

“No Entorno e em outros locais, a taxa cobrada é de R$ 1,05. No Plano Piloto, de R$ 1,25. Eu, particularmente, fujo dessas localidades. O valor é baixo e não paga nem a gasolina. A manifestação é nesse sentido, de aumentar as taxas cobradas nesses locais”, disse o condutor do aplicativo Jonas Costa, 30 anos.
“Nós queremos tarifas mais justas. Com os valores que são cobrados atualmente, fica impossível para a maioria comprar um carro novo ou mesmo realizar a manutenção. Em poucos anos, a frota estará sucateada”, defende a motorista Miriam Dutra, 47, uma das organizadoras do ato desta segunda.
A expectativa dos condutores também é grande sobre outro assunto que mexe com a vida deles. Trata-se do projeto de lei que amplia de cinco para oito anos a idade máxima da frota de automóveis do aplicativo, de autoria do deputado Israel Batista (PV), que será analisado na manhã desta terça (17) na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).
A Uber é a favor da proposta. “A imposição de uma idade máxima de cinco anos aos veículos é bastante prejudicial ao sistema, porque limita o acesso de quem quer dirigir com a plataforma, impactando majoritariamente as áreas mais afastadas e elitizando o serviço”, destaca a empresa, por meio de nota.
A restrição, ainda de acordo com a Uber, afetaria mais de um terço dos motoristas parceiros de Brasília, o que representa quase 6 mil pessoas, sobretudo em regiões periféricas, onde o serviço é mais necessário. “Os usuários também seriam prejudicados, já que menos condutores estariam disponíveis. Isso fará com que mais pessoas usem seus carros próprios para circular nas ruas, aumentando o trânsito”, argumenta.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal está rediscutindo esse ponto, a exemplo do que foi feito em outras cidades como São Paulo, onde a prefeitura publicou decreto alterando a idade veicular de cinco para oito anos.
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