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Fibromialgia: a doença invisível que atinge mais as mulheres


Estresse, depressão e traumas físicos ou psicológicos podem ser o gatilho para o desenvolvimento da fibromialgia, mal que acomete principalmente as mulheres. A síndrome que causa dores crônicas por todo o corpo é a segunda doença reumática com maior incidência nos consultórios, e seus efeitos atingem diretamente a produtividade e a vida social dos pacientes.

Considera-se que 2% a 4% da população sofrem com os sintomas da fibromialgia, que atinge oito vezes mais o sexo feminino, na faixa etária entre 30 e 50 anos. Embora a causa ainda seja incerta e de difícil diagnóstico, especialistas acreditam que, além de fatores hereditários, pessoas com diminuição de níveis da serotonina e noradrenalina e alteração no processo modulador da dor são mais suscetíveis à doença.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de 50% dos pacientes com fibromialgia apresentam depressão. Embora esteja relacionada a fatores psicoemocionais, a dor causada pela doença não pode ser considerada especificamente emocional ou imaginária. Ou seja, a dor é real, mas aspectos como a tristeza e a ansiedade podem potencializar os efeitos.
A reumatologista da equipe da Dor da NeuroAnchieta, Dra. Bruna Arrais, destaca que há fatores que podem desencadear e, até mesmo, perpetuar a doença. “A fibromialgia é uma síndrome de manifestação clínica complexa, que pode gerar uma constelação de sintomas, que ficam ainda mais evidentes quando o paciente passa por algum problema na vida pessoal, em casa ou no trabalho. Então, em muitos pacientes, conseguimos identificar algum componente psicológico muito importante. ”
Sintomas
Além de dores difusas persistentes, pessoas com fibromialgia também podem se queixar de alterações intestinais (prisão de ventre ou diarreia), distúrbios do sono, enxaqueca, dificuldades na concentração e memória.
Tratamentos
A fibromialgia é uma síndrome que não tem cura, mas existem tratamentos efetivos. Dra. Bruna Arrais relata que é muito importante que logo aos primeiros sinais da doença, o paciente procure ajuda especializada. “Quanto antes tratar, melhor para a qualidade de vida. A doença requer um tratamento multidisciplinar; assim, conseguimos evitar um quadro mais sério, que pode até gerar afastamento do trabalho.”
Dependendo do caso, indica-se tratamento farmacológico, exercícios físicos, acupuntura, psicoterapia e meditação.
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