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Escola de Samambaia mobiliza comunidade escolar sobre o consumo consciente de água


Desde 2010, a Escola Classe 410 de Samambaia investe em educação ambiental, mas foi no ano passado que o colégio incluiu no dia a dia escolar, de forma mais intensa, estudos relacionados à água. Isso porque o espaço é um dos 296 que receberam o projeto Mensageiros da Água, iniciado em maio de 2017.

iniciativa faz parte doPlano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica no DF e será apresentada no 8° Fórum Mundial da Água, evento que a capital recebe de 18 a 23 de março.
Com uma rotina repleta de cuidados com o meio ambiente — por exemplo, coleta seletiva e cultivo de horta que auxilia na merenda escolar —, a escola passou a ter um olhar mais apurado para o consumo de água.
O acompanhamento cuidadoso e a procura por excessos levaram a instituição a detectar um vazamento. “Nós estávamos economizando, mas a conta estava era aumentando”, conta o diretor da Escola Classe 410, Paulo Gileno. Depois de corrigir o problema, a expectativa é economizar na conta mais de R$ 10 mil por mês neste ano.
Além disso, a equipe adaptou parte da construção para captar água da chuva. Com calhas e uma caixa d’água de 500 litros, os funcionários armazenam o recurso para lavar a escola e regar plantas em dia de racionamento.
Tudo foi feito com parcerias, de acordo com Gileno. Parte do material foi doada pela loja de materiais de construção que geralmente vende para a escola, e a mão de obra envolveu, além dele, que é técnico em agropecuária, um professor aposentado voluntário.
Outra responsável por mobilizar a comunidade escolar e os parceiros em prol da causa foi a professora Hermínia Maria Campos, que foi designada mensageira da água e neste ano atua também no Centro de Ensino Fundamental 412 (CEF 412). “As crianças na Escola Classe 410 têm cinco anos de educação ambiental. Quando saem, vão para o CEF 12. Nós queremos que esse ensino seja continuado”, explica.
A intenção para este ano é incrementar os cultivos e o sistema de aproveitamento de água, além de criar um tanque para piscicultura. A Escola Classe 410 de Samambaia tem 685 alunos, com idades entre 6 e 14 anos.
Hermínia explica que o trabalho envolve não só a sensibilização dos estudantes, mas também dos docentes. “Cabe a mim questionar o sistema, o excesso no consumo, e apresentar para eles soluções.”

Projeto Mensageiros da Água visa a uma sociedade mais econômica

O objetivo do projeto Mensageiros da Água é que os ensinamentos iniciados na escola alcancem a sociedade. “Todos viram fiscais para que haja uma mudança de prática social”, resume a gerente de Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Isabel Cristina Campos de Andrade.
De acordo com ela, a expectativa é que as 676 escolas (incluindo os 16 centros interescolares de línguas) da rede pública participem da iniciativa em 2018.
Até 2017, existiam mensageiros em escolas de Brazlândia, de Ceilândia, do Gama, do Guará, do Núcleo Bandeirante, do Paranoá, de Planaltina, do Plano Piloto, do Recanto das Emas, de Samambaia, de Santa Maria, de São Sebastião, de Sobradinho e de Taguatinga.
projeto é uma parceria da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) com as Secretarias de Educação e Saúde. Além da crise hídrica, são abordados temas como o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.
O Mensageiros da Água será apresentado no Fórum Mundial da Água em 23 de março, no estande da pasta de Educação.

Mensageiros da água assinam termo de compromisso

Cada mensageiro da água assina um termo de compromisso com informações que terão de ser repassadas ao corpo escolar, além de cuidados necessários, como a entrega de material impresso à biblioteca da escola. Eles aprendem a consultar o consumo de água do local, que deve ser monitorado a cada mês.
A ideia é que essas pessoas busquem os reparos e proponham ações para conter o consumo inadequado de água, além de reportar questões relacionadas à dengue e à limpeza da caixa d’água, por exemplo, aos respectivos responsáveis.
“O principal elemento desse projeto é o fator humano”, avalia a educadora ambiental da Caesb, a pedagoga Érika Radespiel. A companhia mantém um e-mail (educacaoambiental@caesb.df.gov.brpara quem deseja tirar dúvidas sobre a mobilização, além de uma página sobre o tema.




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