Sem cirurgia, Neymar corre risco de não jogar a Copa, dizem médicos


 A contusão de Neymar no último domingo (25/2), seguida de confirmação da fissura no quinto metatarso, um osso do dedo mindinho, deixou apreensivo o torcedor brasileiro em ano de Copa do Mundo. Será que o principal jogador da Seleção Brasileira corre o risco de ficar fora do Mundial russo? A resposta é simples: “Não”, segundo Guilherme Meireles Leonel, ortopedista e traumatologista do esporte, e Gustavo Rico, médico do esporte e do Brasiliense, time de futebol do Distrito Federal. Mas, para isso, o craque precisa ser operado, e não apenas fazer o “tratamento conservador”, sem intervenção cirúrgica, alertam os dois.

E é justamente operar ou não operar a questão em jogo no caso de Neymar, que se machucou em jogo do Campeonato Francês. O atacante e o Paris Saint-Germain (PSG) discordam sobre a necessidade de cirurgia no pé direito. O jogador quer, mas seu clube, que pagou 222 milhões de euros (R$ 879,5 milhões em valores atuais) para contratá-lo, não. O martelo deverá ser batido nesta quarta-feira (28/2).

Os dois especialistas destacam que, sem acesso aos exames do atacante, não dá para fazer diagnóstico e prognóstico precisos. Mas, pela experiência de ambos, acreditam que, com cirurgia, Neymar levaria de quatro a oito semanas para ter uma recuperação completa. Acrescente a isso mais um mês de prazo para ganho de condicionamento físico e o craque estaria pronto para a Copa. Assim, se fosse para a mesa de operação nesta quarta (28), ele poderia voltar a ser escalado pelo PSG lá pelo dia 25 de abril – a estreia do Brasil no Mundial será em 17 de junho contra a Suíça.
“Sem cirurgia, a recuperação completa demoraria de 3 a 4 meses tranquilamente. É mais demorado. Volta ainda com dor, fica entre o campo e o departamento médico, faz transições com a fisioterapia, faz testes. Há atletas que optaram por não operar, fizeram tratamento conservador e, no futuro, acabaram operando porque prolongou muito a recuperação completa”, destaca Gustavo Rico.
FONTE: METROPOLES

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