Na madrugada desta quarta feira, 20 de dezembro, várias lojas da quadra 323 de Samambaia foi roubada, as câmeras registraram o roubo em uma das lojas.
Um levantamento de dados criminais no Distrito Federal realizado pelo Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) aponta que diversas modalidades criminosas tiveram um aumento significativo entre janeiro e julho de 2017. Além disso, outros crimes também aumentaram a incidência, se comparadas a anos anteriores. “No geral, de nenhum lado há redução significativa da criminalidade, em razão de políticas equivocadas na área de segurança pública”, denuncia Rodrigo Franco Gaúcho, presidente do Sinpol-DF. O levantamento foi realizado a partir de dados oficiais da Polícia Civil do DF e Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do DF.
Na comparação entre o período de janeiro a julho de 2016 e 2017, o roubo de cargas teve um incremento de 60%. Em 2016, de janeiro a julho, ocorreram 29 casos. Em 2017, no mesmo período, foram registrados 48 assaltos a cargas.
Os furtos de celulares tiveram um acréscimo de 44,44% nos primeiros meses do ano. Em 2016 foram 3.402 celulares subtraídos. Em 2017, esse número já chega a 4.914 ocorrências registradas. Em seguida, o crime de extorsão – no qual a vítima é ameaçada e/ou agredida, para que o autor receba vantagem indevida – passou de 108 casos em 2016, para 139 casos em 2017, em uma variação de 28%.
Outro crime cometido sob grave ameaça ou violência é o estupro, tendo um acréscimo de 25% neste ano. Em 2016 foram registrados, de janeiro a julho, 386 casos. Em 2017 já foram 486 estupros, ou seja, 100 casos a mais. Os roubos com restrição da liberdade, na qual a vítima fica sob o jugo dos assaltantes por algum tempo, normalmente nos casos de roubo de veículo, passaram de 266 para 316. Um aumento de 18,80%.
Os furtos em comércio também tiveram alta em 2017. Foram 2.703 casos. Isso indica que foram 250 registros a mais do que em 2016, quando 2.453 comércios foram alvos de furtos. A variação é de mais de 10%. Os roubos em coletivocontinuaram aumentando, uma vez que em 2016 foram 1.473, e em 2017 houve 1.571 casos de janeiro a julho, variando assim em mais 98 casos, ou 6,65%.
As tentativas de homicídio tiveram alta de 4,59%, variando de 523 vítimas em 2016 para 547 vítimas em 2017. Outros crimes como furto a pedestre, estelionato e as formas tentadas de roubo de carga, roubo em coletivo e estupro, bem como a extorsão mediante sequestro também tiveram pequena alta.
Na comparação entre os anos de 2014, 2015 e 2016, algumas modalidades criminosas requerem maior atenção, uma vez que na variação anual tiveram acréscimo. Os dois casos principais são os roubos a pedestre e roubos em residência.
Em 2014, os roubos a pedestres somaram 31.621 casos. Em 2015 tiveram ligeira queda, passando a 30.298 roubos. Já em 2016, houve uma grande quantidade de assaltos, chegando a 38.219 vítimas, uma média de 104 roubos a pedestres por dia. Da mesma forma, os roubos de carga foram 43 casos em 2014, 31 roubos em 2015 e em 2016 saltou para 68 assaltos a carga. Só nos primeiros sete meses de 2017 já são 48 casos. Mais do 2014 inteiro. Roubos em residênciavêm tendo um aumento exponencial, ano a ano. Em 2014 foram 583 casas assaltadas. Em 2015, 686 residências. Já em 2016 esse número saltou para 919 roubos.
Polícia investiga o caso.
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