O gás de cozinha tem pesado no bolso do consumidor. Após o aumento autorizado pela Petrobras esta semana, o preço do botijão de 13 quilos, que custava em média R$ 65, chega a R$ 90 no Distrito Federal. Mas antes de comprar, pesquise, pois o preço varia 45% nas revendedoras.
O mais em conta, de R$ 65, pode ser encontrado na Praça do Bicalho e em Taguatinga Norte, mas este valor deve ser aumentado na próxima segunda-feira (16/10). O máximo, de R$ 90, é cobrado por uma revendedora da Asa Norte. Também em estabelecimentos do Plano Piloto e do Noroeste, o botijão custa R$ 88, e R$ 85, no Lago Norte.
O mais em conta, de R$ 62, pode ser encontrado em Samambaia Norte, mas este valor deve ser aumentado na próxima segunda-feira (16/10). O máximo, de R$ 90, é cobrado por uma revendedora da Asa Norte. Também em estabelecimentos do Plano Piloto e do Noroeste, o botijão custa R$ 88, e R$ 85, no Lago Norte.
Desde junho deste ano, a Petrobras passou a corrigir mensalmente o valor do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP-P13). Na última terça-feira (10), a estatal anunciou o quarto aumento consecutivo do ano, desta vez, de 12,9%. Com a flutuação de preços, o produto já acumula 47,6% de alta em apenas quatro meses.
“O porcentual de reajuste foi calculado de acordo com a política de preços divulgada em 7 de junho deste ano e reflete, principalmente, a variação das cotações do produto no mercado internacional”, destacou a Petrobras, em comunicado oficial.
O gás de cozinha foi um dos vilões da inflação no Distrito Federal em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou com alta de 0,22% no mês analisado. O preço do botijão subiu 25% no período.
Dono de uma revendedora de gás no Guará, José Rômulo Farias diz que, desde que os preços do produto começaram a aumentar, o volume de vendas caiu cerca de 25%. “É complicado porque o consumidor reclama. Todas as vezes, nós somos avisados em cima da hora e não temos como comunicar para quem compra”, explicou.
Segundo Rômulo, várias empresas estão fechando as portas. Trabalhando há 15 anos com revenda de gás, ele garante que nunca tinha passado por tamanha dificuldade. “A gente negocia da maneira que puder para não perder o cliente e o negócio”, assegura.
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