O Ministério Público do Trabalho propôs acordo com um reajuste salarial de 4,5%, com aumento de 5% no valor do ticket alimentação, de 6% no valor da cesta básica e de 14% nos planos de saúde e odontológico, com alteração da data base da categoria de maio para agosto. O secretario de Mobilidade garantiu que pode assegurar os repasses públicos para cobrir os aumentos propostos.
De início, as empresas Piracicabana, Pioneira, Marechal, Urbi e São José ofereceram como proposta um reajuste de 4% nos salários, com a possibilidade de um reajuste linear de 4,23%, se o sindicato concordasse com a mudança da data base da categoria, de maio para agosto. Já o sindicato reivindica 6,5% de reajuste no salário, com 15% de aumento nos planos de saúde e odontológico.
De acordo com o sindicato da categoria, mesmo com a nova audiência já marcada, uma reunião deve ocorrer na tarde de hoje para avaliar a proposta e quais serão os próximos passos da categoria. Até o fechamento desta matéria, nenhuma assembleia da categoria havia sido confirmada.
Reivindicações da categoria
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal (Sinttrater/DF), a categoria reivindica reajuste salarial de 10%, do ticket alimentação, cesta básica, plano de saúde e plano odontológico. Já as empresas de ônibus alegam não ter condições de arcar com aumento superior ao percentual de reposição da inflação.
Multa
O GDF entrou com uma ação através da Procuradoria-Geral do Distrito Federal pedindo a ilegalidade da greve. Uma liminar, expedida na segunda-feira (28/9), garantiu o funcionamento de 100% da frota de ônibus no DF nos horários de pico e 50% nos demais horários. A decisão do juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos, da 4ª vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, determinou que o sindicato da categoria o restabelecimento imediato do serviço, com multa no valor de R$ 1 milhão.
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