Na decisão, proferida em 1º de setembro, o juiz determinou que o policial não saia de casa entre as 20h e as 6h. Sílvio também deve comparecer regularmente ao cartório criminal para comprovar o endereço e justificar atividades feitas durante o período de liberdade. Ele estava preso na Divisão Estadual de Investigações de Homicídios, em Goiânia, e responderá por tripla tentativa de homicídio.
O caso
Sílvio atingiu com três tiros o carro da família onde estava Luís Guilherme e os pais após ter sido ultrapassado na altura do Km 35 da BR-070. No local, segundo testemunhas, uma das faixas estava bloqueada, e o veículo da família tentou entrar na frente dos outros carros.
Logo após o crime, o agente fugiu para Águas Claras, mas acabou preso em seguida. Na época da prisão, ainda em janeiro, Sílvio justificava que atirou por pensar se tratar de um assalto.
Uma das balas entrou no lado esquerdo das costas da criança. O projétil ficou alojado no pulmão direito de Luís Guilherme depois de quebrar duas costelas e passar pelo coração do menino, que chegou a ficar cinco dias em coma. Até hoje, ela convive com as sequelas do disparo, e a família o poupa de ouvir detalhes sobre a recuperação e o processo contra o policial civil.
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