Na próxima segunda-feira (4/9), as partes voltam a se reunir às 9h30. Até lá, o Sindicato dos Rodoviários garante que não haverá greve.
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial com ganho real sobre a inflação, além de aumento para tíquete-alimentação, cesta básica, plano de saúde e plano odontológico. Já as empresas de ônibus alegam não ter condições de arcar com aumento superior ao percentual de reposição da inflação.
No início de julho, os rodoviários conseguiram 4% de aumento. Agora, pedem mais 2% para que o ganho seja real (acima da inflação) e ainda que não haja cortes nos planos de saúde e odontológico (além de aumento dos valores), assim como aumento na carga horária de trabalho. As empresas ofereceram reajuste salarial total de 4,5% e afirmam não terem sido notificadas da paralisação.
Na tentativa de ajudar as partes a chegarem a um acordo, a procuradora do Trabalho Paula de Avila e Silva Porto Nunes propôs o reajuste salarial de 4,5%, aumento de 5% no valor do tíquete-alimentação, 6%, na cesta básica, 14%, no plano de saúde, e 14%, no plano odontológico. As partes se comprometeram a analisar a proposta do Ministério Público do Trabalho antes da próxima reunião.
Na última segunda (21), os rodoviários surpreenderam a população ao paralisar as atividades no início do dia. Cerca de 850 mil brasilienses ficaram sem ônibus. Os coletivos só voltaram a circular no dia seguinte, por determinação judicial. (Informações do TRT-10)
E amanhã os ônibus vão circular normalmente?
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