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| Foto: divulgação |
Brasília terá Marcha Nacional pela Vida dos Policiais Militares, organizada pelo o movimento Esposas Unidas - PMDF. O evento acontecerá em mais sete estados, além do DF e será no dia 23 de julho, às 14 horas, em frente a Biblioteca Nacional na Esplanada do Ministérios.
Todos no evento irão homenagear cerca de 800 policiais militares assassinados entre janeiro de 2016 a julho de 2017 em todo o país, prestando continência a eles. Segundo os militares os números de policiais mortos estão alarmante no Brasil.
Luciano Pereira, cabo da Policia Militar do DF, faz parte destes números, ele morreu assassinado em uma panificadora em Aparecida de Goiás, em maio deste ano. Luciano foi surpreendido por dois bandidos usando capacetes e teve a arma puxada da cintura por um dos dois criminosos e foi alvejado.
No estado de Minas Gerais, no último dia 10 de julho, o policial militar Marcos Marques, de 36 anos, também foi assassinado com um tiro na cabeça. Os criminosos tentavam assaltar duas agências bancárias no pequeno município de Santa Margarida, mas atiraram com fuzil na cabeça do militar, além disso mataram o vigilante que estava no local. O caso teve comoção e deixou os familiares revoltados.
A Lei 13.142, que está em vigor desde 2015, torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais no exercício da função ou em decorrência dela. A norma abarca as carreiras de policiais civis, rodoviários, federais, militares, assim como bombeiros, integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional.
Ela também se estende aos cônjuges, companheiros e parentes consanguíneo de até terceiro grau assassinados em decorrência da atividade do agente policial. Em caso de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte contra os policiais e seus familiares, a pena deverá ser aumentada em dois terços.
Eduarda Fernandes
Fonte: CBDF
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