No fim da década de 1950, as sacolas de
plástico eram motivo de orgulho nos supermercados e símbolo de status entre as
donas de casa. Hoje, elas passaram de símbolos da modernidade para vilãs da
natureza.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente,
cerca de um milhão de sacolas plásticas são usadas por hora em todo o Brasil. O
consumismo e o descarte incorreto do material provoca danos ao meio ambiente e
aos animais. O ambientalista Antônio Freitas diz que as sacolas plásticas
chegam a locais distantes considerados paraísos ecológicos, prejudicando a
fauna e a flora.
“O descarte dessas sacolas prejudica a
fauna e a flora, pois podem chegar a locais distantes, como paraísos ecológicos,
devemos substituí-las por outras ecológicas”, conta o ambientalista
Apesar dos problemas que
elas trazem a natureza, muitas pessoas não abrem mão do uso das sacolas
plásticas e dizem que elas são bastante úteis no dia a dia e que tem várias utilidades, como
carregar compras e armazenar o lixo.

O governo federal já lançou no Brasil o
programa Saco é um Saco. A iniciativa
é evitar o consumo de cerca de 600 milhões de sacolas em um ano. Em algumas cidades as sacolas já foram
substituídas por uma mais ecológica. A maioria
dos supermercados em Belo Horizonte e São Paulo, já tiveram que se adaptar a
lei 9529/08, que determina a substituição de sacolas plásticas convencionais,
por produtos ecológicos nos estabelecimentos.
O estudante Luan Ribeiro diz, que evita
levar sacolas plásticas para casa substituido-as por uma de pano ou por caixas
de papelão. “Sempre que vou ao supermercado levo minha sacola ecológica, mas
quando eu esqueço eu pego caixa de papelão que estão nos supermercados”, diz.
De
acordo com ambientalista Antônio Freitas a maioria dos consumidores não sabem
que as sacolas plásticas ocasionam danos ao meio ambiente. E diz que o ponto
fundamental é que além das campanhas educativas é preciso haver uma mudança no
comportamento das pessoas, tendo uma colaboração mútua entre as empresas,
consumidores e o governo.
Eduarda Fernandes
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