A Delegacia de Combate aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) deflagraram a Operação Genebra na manhã desta quinta-feira (22), para apurar fraudes em licitação envolvendo a Cruz Vermelha de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e as Unidades de Pronto Atendimento de São Sebastião e Recanto das Emas. Foram cumpridos três mandados de prisão no Rio de Janeiro e nove mandados de condução coercitiva em Brasília.
Os alvos dos mandados de condução coercitiva são Fernando Claudio Antunes Araújo (ex-secretário-adjunto de gestão da SES), Joaquim Carlos da Silva Barros Neto (ex-secretário de saúde), Déa Mara Tarbes de Carvalho (ex-subsecretária de programação, regulação, avaliação e controle da SES), José Carlos Quináglia e Silva (ex-subsecretário de atenção à saúde da SES) e Alba Mirindiba Bonfim Palmeira (ex-secretária adjunta de saúde), além de quatro ex-integrantes do Conselho de Saúde do Distrito Federal: Fátima Celeste, Maria Luzimar, Asenath Teixeira e Flora Rios. Os mandados de prisão foram cumpridos contra três ex-dirigentes da Cruz Vermelha de Petrópolis: Douglas Souza de Oliveira, Richard Strauss Cordeiro Junior e Tatty Anna Kroker.
Os envolvidos são suspeitos de terem favorecido ilegalmente a Cruz Vermelha de Petrópolis em licitação que escolheu a instituição para administrar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de São Sebastião e do Recanto das Emas. Os dirigentes da organização teriam se apropriado de R$ 3,4 milhões (mais de R$ 9 milhões em valores atualizados) sem nunca ter prestado qualquer serviço à Secretaria de Saúde.
Eles são investigados pelos crimes de dispensa de licitação, uso de documento público falso, peculato e lavagem de dinheiro. O nome da Operação é uma alusão à cidade-sede da Cruz Vermelha Internacional.

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