Nesta segunda-feira (8/12), a Polícia Civil do distrito federal deflagrou a segunda fase da Operação Código Fantasma e realizou buscas em Samambaia e no Riacho Fundo, onde apreendeu computadores, celulares e dispositivos “Microtiks” — equipamentos instalados clandestinamente para permitir acesso remoto ao sistema.
Dois suspeitos foram identificados, mas não houve prisões após o Judiciário indeferir o pedido, mesmo com parecer favorável do Ministério Público.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um grupo suspeito de invadir o sistema do Detran-DF para obter credenciais internas e executar fraudes como emplacamentos ilegais, desbloqueios irregulares de CNH, cancelamentos de multas e desvinculação de débitos.
As invasões foram identificadas pelo próprio Detran, que acionou a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).
Segundo a PCDF, a mulher investigada atuava em um órgão que prestava serviços ao Governo do Distrito Federal e teria participado da instalação dos dispositivos.
As apurações continuam, agora com apoio do Detran-DF, para identificar todos os envolvidos no esquema que também operava dentro de unidades do próprio órgão e de parceiros.
Os suspeitos podem responder por invasão de dispositivo eletrônico, corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa, crimes que podem totalizar até 21 anos de prisão.
Na semana anterior, a primeira fase da operação já havia mirado outro grupo responsável por emplacamentos ilegais de caminhões.
Fonte: PCDF
Fonte: PCDF


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