Diretor da FACI-DF, Risomar Carvalho, Manifesta-se contra Instalação de Usina Termelétrica em Samambaia


A proposta de instalação da Usina Termelétrica (UTE) Brasília na região de Samambaia, Distrito Federal, tem gerado debates acalorados entre autoridades, especialistas e a comunidade local. Entre as vozes contrárias ao empreendimento, destaca-se a de Risomar Carvalho, diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal (FACI-DF).

Declaração de Risomar Carvalho, diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal (FACI-DF), sobre a proposta de instalação de uma Usina Termelétrica em Samambaia, DF:

“Como diretor da FACI-DF, manifesto veementemente nossa posição contrária à instalação da Usina Termelétrica (UTE) Brasília na região de Samambaia, Distrito Federal. Nossa oposição baseia-se em análises técnicas que evidenciam os significativos impactos ambientais, sociais e econômicos associados a empreendimentos dessa natureza.“, afirma.

As usinas termelétricas são conhecidas por emitirem substâncias como óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono, além de material particulado, contribuindo para o efeito estufa e a poluição atmosférica.

A instalação de uma usina desse porte em área urbana densamente povoada, como Samambaia, potencializa os riscos à saúde pública, podendo aumentar a incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares na população local.

Especialistas e ambientalistas expressam preocupações significativas quanto aos impactos ambientais e sociais do projeto. Entre os principais pontos levantados estão as emissões atmosféricas de gases poluentes e de efeito estufa, o consumo intensivo de água, a geração de resíduos e as alterações na biodiversidade local. Além disso, há apreensão sobre os possíveis efeitos na saúde pública devido à degradação da qualidade do ar. 

A instalação da usina também enfrenta críticas de parlamentares locais. Deputados distritais alertam para os riscos de agravamento do aquecimento em Brasília e questionam a coerência do projeto com as políticas climáticas brasileiras. Há também preocupações sobre o deslocamento de comunidades e a remoção de escolas públicas para viabilizar a construção da usina. 

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