O estudante Enzo Augusto Porfilho, 10 anos, tem um compromisso inegociável às quartas e sextas-feiras: as aulas de jiu-jítsu no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia. O menino conheceu a luta há um ano e meio e já participou de diversas competições. “O jiu-jítsu me ajudou muito. Eu era intimidado na escola pelos meus colegas, mas agora eles me respeitam”, conta. “Antes eu não sabia o que era o esporte, mas minha mãe me explicou e hoje eu adoro. É muito legal e estou muito feliz por estar aqui.”
Enzo é uma das sete mil pessoas atendidas no COP Samambaia, primeiro espaço dedicado ao incentivo da prática desportiva do Distrito Federal. Construída em 2009, a unidade completou 15 anos neste mês e preparou uma programação especial para a comunidade da região administrativa. Marcada para este sábado (26), das 8h às 12h, a comemoração terá oferta de serviços públicos, aulões gratuitos de dança, futebol e lutas corporais, desafios de revezamento, além de homenagens a alunos e professores antigos.
“Há 15 anos, o COP tem sido um espaço de desenvolvimento, superação e promoção da cidadania, proporcionando a milhares de crianças, jovens, adultos e idosos a oportunidade de fazer do esporte uma ferramenta de inclusão social, integração e promoção de valores como o respeito, a disciplina e a solidariedade, com uma equipe dedicada que trabalha diariamente para fomentar o espírito esportivo e promover a igualdade de oportunidades”, salienta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira.
A unidade oferece aulas de basquete, desenvolvimento motor I e II, futebol de areia, futebol feminino, futevôlei, futsal, ginástica localizada, ginástica rítmica, handebol, hidroginástica, jiu-jítsu, judô, karatê, natação, pilates, taekwondo, tênis, voleibol e vôlei de praia, além de modalidades para pessoas com deficiência (PcDs), como atletismo, bocha, estimulação básica, essencial, global I e II, hidroginástica, natação, parabadminton, tênis, programa de inclusão e projeto esportivo.
Os alunos têm a oportunidade de praticar mais de um esporte, conforme a disponibilidade. É o caso da estudante Evellyn Ponte, 11, que pratica natação, ginástica rítmica e, em alguns dias, participa das aulas de voleibol. “A minha irmã também faz natação e está na turma de desenvolvimento motor I, e minha mãe faz pilates”, afirma. “Já estamos aqui há uns três anos e é muito legal, porque, se não fosse pelo COP, minha mãe não conseguiria colocar a gente nesses esportes por causa do dinheiro. Eu amo o COP, é o xodó de todo mundo aqui.”
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