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Tenda contra dengue em Samambaia é desativada



 

Durante uma reunião entre Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), ficou decidida a desmobilização de sete tendas implantadas que deveriam atender pacientes com dengue e precisam de hidratação. O encontro aconteceu na última quinta-feira. Segundo informações fornecidas pela secretaria, o desmonte das estruturas, em razão de irregularidades encontradas pelo CRM-DF, deve acontecer a partir de segunda-feira.

As tendas de hidratação interditadas pelo CRM-DF estão localizadas no Sol Nascente, Santa Maria, Samambaia, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. Segundo a presidente do CRM-DF, Lívia Pansera, uma fiscalização detectou inúmeros problemas, como ausência de equipamentos para intercorrências; falta de estrutura para higienização das mãos entre os atendimentos; ausência de privacidade para realização dos atendimentos, comprometendo sigilo médico; e dificuldades para remoção de pacientes em condições de gravidade.

Segundo o CRM-DF, também foi constatada a falta de insumos e de medicações para administração no local em caso de intercorrências decorrentes de outros problemas de saúde, além de falta de soro de reidratação oral. Entre outras irregularidades, há falhas no acolhimento e na classificação de risco na chegada dos pacientes.

Ainda de acordo com a presidente do CRM-DF, algumas dessas irregularidades foram parcialmente corrigidas, mas o suporte aos pacientes mais graves continua precário. “Algumas tendas estavam em terrenos com muito entulho e lugares propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, nos permitindo inferir que esses espaços poderiam inclusive ampliar a transmissão da doença entre pacientes que procuram atendimento. A infraestrutura destinada ao atendimento é precária e compromete a avaliação médica”, afirma.

Além disso, trabalhadores que atendem nas tendas iniciais são os mesmos profissionais lotados na atenção primária. O deslocamento desses profissionais nas tendas desorganiza o restante do serviço que deveria ser realizado nos centros de saúde. “Sobrecarregando ainda mais hospitais emergências e unidades de pronto-atendimento, a exemplo do que já ocorre entre os pacientes pediátricos, devido ao aumento dos casos de infecções respiratórias na infância, outro fator já previsto, sinalizado, porém, sem resposta efetiva da SES-DF.”

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