Vigilantes de UBSs e hospitais do DF decidem entrar em greve nesta segunda (11)


Cerca de 1,9 mil vigilantes que trabalham na rede pública de Saúde do Distrito Federal (DF) anunciaram que vão entrar em greve a partir desta segunda-feira (11/3). Eles reclamam que as empresas Ipanema e Aval, responsáveis pela contratação dos profissionais, estão atrasando os salários e os benefícios.


Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância, Segurança e Similares do DF (Sindesv-DF), as empresas não pagaram os salários de fevereiro, nem o tíquete-refeição de janeiro e fevereiro. O valor do tíquete é de cerca de R$ 700 por mês. O salário base dos vigilantes é de R$ 3,5 mil, com acréscimo de risco de vida e adicional noturno, quando for o caso.

O sindicato informou que tentou negociar com as empresas e com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), mas não houve acordo. O deputado distrital Chico Vigilante (PT), que apoia a categoria, participou de uma reunião na SES-DF na última quinta-feira (7/3), mas disse que as empresas não deram explicações aos trabalhadores.

A greve deve afetar o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o Hospital de Apoio, e várias unidades básicas de saúde (UBSs) e hospitais nas regiões de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Taguatinga e Samambaia. O sindicato disse que vai manter o mínimo de 30% dos vigilantes em atividade, conforme determina a lei.
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