Os óbitos em decorrência da dengue no Distrito Federal aumentaram em 44,7% em uma semana. De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES/DF) a respeito da doença, o número de vítimas passou de 38 para 55 dentro do período. Outras 82 mortes estão em investigação pela pasta, suspeitas de terem ocorrido em razão do vírus.
A maioria dos óbitos foi de idosos no DF, sendo 31 mortes de pessoas acima de 60 anos. A maior parte ocorreu entre aquelas entre 60 e 69 anos, totalizando 12 casos, seguido daquelas com idades entre 70 e 79, com 10 vítimas, e, em terceiro, das acima de 80 anos, sendo 9 casos.
Ceilândia é a cidade com o maior registro tanto de casos prováveis quanto de mortes por dengue. São 17.477 ocorrências de pessoas infectadas e 10 óbitos na Região Administrativa. Em segundo lugar, está Recanto das Emas, com 5 vítimas registradas pela SES/DF, seguida das cidades de Samambaia e Taguatinga, ambas com 4 mortes pela doença.
Casos prováveis
Até a última atualização, foram 100.558 casos prováveis de dengue na capital em 2024, cerca de 1.449,6% a mais que no mesmo período de 2023 – , quando os casos prováveis da doença eram de 6.351 – e aproximadamente 23,5% maior que na semana passada. Do total de casos, 98.418 residiam no DF (97,9%) – os restantes vieram das regiões do Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Bahia.
A maior incidência de casos prováveis de dengue é entre jovens de 20 a 29 anos, sendo aproximadamente 3.528,7 casos a cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar está a faixa etária de 70 a 79 anos, com 3.497,3 casos, seguido da faixa entre 50 e 59 anos, com 3.457,5 casos – ambos a cada 100 mil habitantes.
Combate
A SES nomeou ontem 75 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) para reforçar as ações de combate à dengue. Segundo a pasta, os novos servidores já estão fazendo a diferença no combate à doença, conforme também destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Eles têm uma missão nobre, que é entrar na casa das pessoas [para combater o mosquito transmissor]”, afirma a gestora.
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